Novo espaço cultural de Marabá atrai público com leitura, arte e sustentabilidade

Inaugurada no dia 5 de abril pelo Governo do Estado, a Estação Cultural de Marabá vem se consolidando como um importante espaço de incentivo à leitura, escrita e atividades artísticas no sudeste do Pará. Em seu primeiro mês de funcionamento, o equipamento, gerido pela Fundação Cultural do Pará (FCP), já registra alta procura por parte da população, especialmente escolas, ONGs e coletivos culturais.

“A grande adesão ao espaço demonstra o quanto a Estação já se tornou referência. A participação ativa da comunidade escolar e de organizações sociais enriquece a proposta e projeta um legado importante para a cultura da região”, destaca Thiago Miranda, presidente da FCP.

A estrutura da Estação conta com biblioteca, auditório, sala de leitura, computadores e até um pequeno cinema. Além disso, o local se destaca pelo compromisso com a sustentabilidade: é a primeira biblioteca pública estadual com um totem de atendimento sustentável, construído com madeira de reflorestamento certificada e mais de 200 garrafas PET recicladas. O prédio também utiliza energia solar e possui sistema de reuso de água.

Confira:

A Escola Martinho Motta da Silveira foi uma das primeiras a realizar atividades pedagógicas no local. Para a diretora Cristina Arcanjo, o espaço tem grande relevância educacional. “É um ambiente agradável e diversificado, que vai ajudar a fortalecer o hábito da leitura, promover a literatura regional e oferecer novas experiências aos nossos alunos”, afirma.

Durante o mês de maio, a Estação Cultural recebe a exposição “Marabá do passado e do presente”, com 20 obras do artista plástico Rildo Brasil. “Fiquei muito honrado em ser o primeiro artista a expor aqui. É um espaço de grande valor para a arte e a cultura local”, diz o artista.

A Estação é o décimo primeiro equipamento cultural sob administração da FCP e o primeiro fora da capital. Em Belém, a Fundação é responsável por espaços como a Biblioteca Pública Arthur Vianna, Casa das Artes, Casa da Linguagem, Cine Líbero Luxardo e diversos teatros e galerias. Com a nova unidade, o governo amplia o acesso à cultura e ao conhecimento no interior do estado.

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