Paraense é preso em Goiânia por se passar por policial militar para conquistar mulheres

Um homem de 27 anos foi preso em flagrante nesta sexta-feira (9) em Goiânia, após se passar por policial militar utilizando fardas de batalhões especializados da Polícia Militar de Goiás (PMGO). Segundo a corporação, o falso agente utilizava os uniformes para frequentar restaurantes sem pagar e conquistar mulheres. Ele chegou a simular abordagens policiais e registrava tudo em vídeos e fotos, que eram postados em redes sociais.

Natural do Pará e sem antecedentes criminais, o homem foi detido enquanto vestia uma das fardas da PMGO. As roupas e acessórios policiais eram armazenados em um lava-jato onde ele trabalhava e residia, localizado em um bairro nobre da região sul da capital goiana.

Durante a prisão, ele admitiu o uso indevido dos uniformes da Rotam, Choque, Giro e do Comando de Operações de Divisas (COD). “Eu me identificava como policial militar e fazia isso para conseguir me relacionar com mulheres e também para ostentar a farda”, declarou o suspeito aos militares.

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Com ele, a PM apreendeu dois simulacros de pistola, um simulacro de fuzil, munição de calibre 9 mm, facas táticas, coldres, capas de colete, coletes balísticos, além dos fardamentos completos. O fuzil falso era utilizado em poses para fotos publicadas nas redes sociais. Em uma delas, o homem aparece uniformizado abraçando uma mulher.

A obsessão pela estética policial era tanta que ele comemorou um de seus aniversários com o tema da Rotam, com direito a vestimenta e bolo decorado com os símbolos do batalhão.

Em uma das ações gravadas, o falso policial aparece realizando uma abordagem em Bela Vista de Goiás, município da região metropolitana de Goiânia. No vídeo, ele entra em uma residência e ameaça os moradores, acusando um deles de roubo. Em outra gravação, aparece dirigindo como se estivesse em uma perseguição, fazendo manobras típicas de viaturas da Rotam.

O caso será investigado pela Polícia Civil. O homem deve responder por usurpação de função pública, falsidade ideológica e posse de simulacro de arma de fogo.

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