Após problemas no Parazão, FPF promete rigor com registros de jogadores em 2026

Com o fim do Campeonato Paraense de 2025, após pelo menos um mês do planejado, lições ficam para serem tiradas pelos clubes e pela Federação Paraense de Futebol, que viu a competição sofrer, mais uma vez, com problemas nos tribunais. Desta vez, a escalação de jogadores de 20 anos sem contratos profissionais. Tal problema mexeu no calendário dos clubes, principalmente daqueles que disputam Campeonato Brasileiro.

Em entrevista exclusiva ao EPOL, o presidente da FPF, Ricardo Gluck Paul, comentou sobre o assunto, disse que a Federação não consegue ter este tipo de controle, mas que estuda medidas para a temporada de 2026, inclusive avaliando denunciar os clubes logo no momento em que o ocorrido acontecer, já que vê uma ‘má-fé’ nas denúncias sempre na última rodada da fase classificatória.

“Obviamente, o atraso da competição em relação ao tribunal, que eu respeito e acato com humildade, é um ponto de atenção, que poderia não ter acontecido. A gente tem lições para refletir e estratégias para não permitir que isso não aconteça, mas certamente, não tira o brilho da final, um jogo eletrizante, prestigiado pela torcida, com casa cheia em ambos os jogos, onde podemos calcular 100 mil pessoas em um intervalo de cinco dias. É um balanço extraordinário e estamos muito felizes com isso”, destacou.

Ricardo Gluck Paul, presidente da FPF. Foto: Reprodução

“O ponto da paralisação nos fez entender um ponto importante que é passar um pente-fino. As pessoas acham que os clubes inscreveram atletas irregulares e a Federação poderia ter visto isso. Mas não foi o que aconteceu. As inscrições dos atletas estavam regulares. O que houve é que quando um atleta é escalado, sem observar o contrato, gera um problema. Essa escala sobe para o sistema apenas uma hora e meia para o jogo. Você só conhece a escalação do time nesse tempo. Não tem como ver antes. São várias lições, como a questão de transmissão, a do credenciamento da imprensa, de determinação de horário, mandou de campo, condições de grama, tudo são questões que avaliamos para buscar evoluções”, ressaltou.

Apesar dos pesares:

“Fazemos um balanço pé no chão. Em uma competição extraordinária, equilibrada, com alto nível de quantidade de gols, sustentável, que empreendeu ações sustentáveis importantes, que empreendeu para cenários importantes a nível nacional, ocupando espaço no meio ambiente. Uma competição que teve pela primeira vez a questão do streaming, onde retiramos dos clubes a transmissão gratuita para conseguirmos atrair um grande parceiro nacional. Foi preciso fazer e precisa ter coragem para fazer isso. No fundo, fica a tendência de atender a todos os clubes, mas isso só existia no Pará. Então, precisávamos ter condições de fortalecer um canal de comunicação para levar a cultura do Re-Pa e do futebol paraense além do Pará. Hoje, temos dados importantes, de engajamento a nível nacional muito maior que em outros anos. Ou seja, a estratégia está dando certo. É um balanço muito positivo.”

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