Brincadeira perigosa: Equatorial alerta para risco de choques fatais em subestações

Com a chegada dos meses de maio, junho e julho, cresce a presença de crianças e adolescentes empinando pipas nas ruas — uma tradição popular, mas que também exige atenção. O alerta é da Equatorial Pará, que destaca o perigo das brincadeiras próximas a estruturas do sistema elétrico, como subestações e redes de alta tensão.

Casos de acesso indevido a subestações de energia têm preocupado a distribuidora de energia, que reforça o alerta à população sobre os riscos dessas atitudes. A Equatorial lembra que as subestações são áreas técnicas, com equipamentos que operam em altíssima voltagem, e que qualquer tentativa de invasão ou aproximação pode causar choques, queimaduras graves e até morte instantânea.

Mesmo sem tocar diretamente nos equipamentos, a simples proximidade pode provocar um arco elétrico — descarga de alta potência capaz de atingir quem ultrapassa limites de segurança. Segundo Alberto Amorim, executivo de manutenção em alta tensão da distribuidora, as consequências vão desde amputações até parada cardiorrespiratória, com alto índice de letalidade.

Pais e responsáveis devem redobrar a atenção neste período, quando empinar pipas se torna uma brincadeira comum nas ruas. A empresa pede que a comunidade oriente as crianças a manter distância de estruturas elétricas e jamais tentem recuperar objetos que caiam em subestações ou na rede. Nesses casos, a recomendação é acionar imediatamente a Equatorial Pará.

De acordo com Elton Lucena, executivo de segurança da companhia, o acesso às subestações é rigorosamente restrito a profissionais autorizados e treinados. “Muros e cercas estão ali para proteger vidas. Nenhuma curiosidade ou brincadeira justifica colocar alguém em risco frente à alta tensão”, reforça.

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