Noelle Araujo comenta depoimento de Virgínia Fonseca na CPI das Bets: ‘fraco, eu tiraria de letra’

A influenciadora Noelle Araújo comentou o depoimento da influenciadora e empresária Virgínia Fonseca na CPI das Bets na última terça-feira (13), no Senado. A CPI da Bets investiga a influência dos jogos de aposta online no orçamento das famílias brasileiras assim como a possível associação com organizações criminosas envolvidas em práticas de lavagem de dinheiro.

Atualmente, Noelle cumpre medidas cautelares, mas em 2013 foi apontada pelos crimes de estelionato, associação criminosa, lavagem de dinheiro e crime contra o consumidor durante uma investigação de esquemas ilegais sobre o ‘Jogo do Tigrinho’ e influenciadores.

Ao comentar perguntas de seguidores, a paraense reforçou que acredita nos jogos e que não utiliza esquemas para enganar seguidores, mas que achou o depoimento de Virgínia ‘fraco’ e que ‘tiraria de letra’ se tivesse a oportunidade de falar sobre o tema.

Entenda a relação entre influenciadores e jogos de azar

No requerimento onde solicitou a convocação da influenciadora a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) argumentou que a convocação de Virgínia é justificada por “Sua expressiva popularidade e relevância no mercado digital” afirmando ainda que “Nos últimos anos a influenciadora esteve envolvida em campanhas de marketing para casas de apostas utilizando sua ampla base de seguidores para divulgar essas atividades”.

Já Noelle foi presa em dezembro de 2023, durante a Operação Truque de Mestre, apontada como integrante de um esquema criminoso envolvido em jogos de azar na internet. Segundo a investigação policial que prendeu Noelle e outros sete influenciadores, eles ganhavam dinheiro para incentivar os seguidores a fazerem apostas em plataformas de jogos de azar. Alguns compraram casas de luxo em condomínios de Belém e veículos importados, segundo a polícia.

Na época, o delegado Daniel Castro, da Diretoria de Polícia Metropolitana (DPM) na Polícia Civil do Pará, disse que que o esquema junto aos influenciadores funcionava da seguinte forma: a cada 100 “aliciados”, cada influenciador recebia R$ 1 mil, sendo que, a movimentação financeira de um dos investigados chegou a mais de R$ 20 milhões, segundo a polícia.

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