COP30: Sebrae propõe protagonismo das micro e pequenas empresas nas mudanças climáticas durante encontro com embaixador do evento

O embaixador da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), André Corrêa do Lago, será recebido por Décio Lima, presidente do Sebrae, nesta quinta-feira (15), às 12h. O encontro ocorrerá na sede nacional da instituição, em Brasília.

Na ocasião, Décio Lima apresentará a proposta de criação do “Dia da MPE” (Micro e Pequenas Empresas) na COP30, além do documento de posicionamento do Sebrae sobre a inclusão das MPEs na Conferência, com foco no enfrentamento dos desafios climáticos.

O que são MPEs?

As MPEs são essenciais para o crescimento econômico, a inovação e a geração de empregos. Compreender sua importância é fundamental para reconhecer como esses negócios contribuem para o desenvolvimento sustentável do Brasil.

Segundo o Estatuto da Micro e Pequena Empresa, são consideradas microempresas aquelas com receita bruta anual de até R$ 360 mil, e pequenas empresas, as que faturam entre R$ 360 mil e R$ 4,8 milhões por ano.

Esses negócios, geralmente com estrutura enxuta, menor número de funcionários e capital reduzido, quando comparados a grandes corporações, exercem papel estratégico na economia brasileira:

Geração de empregos: As MPEs são grandes responsáveis pela empregabilidade no país, oferecendo oportunidades para milhões de brasileiros, inclusive pessoas com menor qualificação, contribuindo para a inclusão social.

Fomento à inovação: Pela agilidade e flexibilidade, muitas MPEs conseguem experimentar novas ideias e soluções, sendo polos de empreendedorismo e inovação em diversos setores.

Desenvolvimento regional: Atuam fortemente em comunidades locais e áreas rurais, impulsionando o desenvolvimento regional e ajudando a reduzir desigualdades econômicas.

Fornecimento de bens e serviços: Diversas MPEs integram cadeias produtivas de grandes empresas, fortalecendo a interconexão econômica e promovendo diversidade e competitividade no mercado.

Contribuição tributária: O crescimento dessas empresas amplia a arrecadação de impostos, o que pode ser revertido em investimentos públicos em áreas como saúde, educação e infraestrura.

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