A audiência realizada, na última quarta-feira (14), entre sindicatos dos servidores estaduais e o governo Helder Barbalho, no prédio da Casa Civil, acabou sem nenhuma proposta. Os trabalhadores reivindicam a reposição salarial de 31,54%, realinhamento do salário base ao salário mínimo atual, a realização de concursos públicos, e aprovação e atualização dos Planos de Cargos, Carreira e Salários (PCCRs) das categorias. O mês de maio é a data-base dos servidores públicos estaduais.
Além dessas pautas, os professores estaduais reivindicam o pagamento do piso salarial do magistério. Uma paralisação foi realizada nesta segunda-feira (12), contra o “calote” do governador.
Os servidores prometem radicalizar. Assembleias das diversas categorias devem ser realizadas na próxima semana com o pauta de indicativo de greve. A rede estadual de ensino vai realizar sua assembleia geral no dia 23 de maio, sexta-feira, às 9h, no Sindicato dos Bancários.
“Vamos realizar nossa Assembleia Geral com indicativo de nova greve. Até agora, não há sinalização nem boa vontade do governo em apresentar uma proposta de reajuste salarial para as categorias do serviço público”, afirmou Conceição Holanda, dirigente do SINTEPP, representante do setor da educação no ato dos servidores.
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