Fernando Sarney, interventor nomeado pela Justiça do Rio de Janeiro, marcou para o dia 25 de maio a eleição para presidente da CBF. O edital será publicado no sábado (17), e as chapas devem ser registradas entre os dias 18 e 20. A eleição ocorrerá um dia antes da apresentação de Carlo Ancelotti como novo técnico da Seleção Brasileira.
A Assembleia Geral vai eleger o presidente da entidade, oito vice-presidentes e seis membros para o Conselho Fiscal (três efetivos e três suplentes). Votam os 27 presidentes de federações (peso 3), os 20 clubes da Série A (peso 2) e os 20 da Série B (peso 1).
O ex-presidente Ednaldo Rodrigues tenta reverter sua saída no STF, que julgará no dia 28 uma ação que pode impactar o acordo firmado entre o MP-RJ e a CBF. Enquanto isso, movimentos políticos ganham força: um grupo de 19 federações divulgou manifesto por renovação, sinalizando que apresentará um nome próprio.
A definição da nova diretoria ocorre em meio a um ambiente político turbulento e decisivo para o futuro da entidade. A rapidez com que o interventor convocou o pleito indica a intenção de garantir legitimidade à gestão da CBF antes que o Supremo Tribunal Federal possa alterar o cenário jurídico da instituição.
Caso o STF considere inválido o acordo firmado anteriormente com o Ministério Público, a permanência ou retorno de Ednaldo Rodrigues pode ser inviabilizada. A movimentação nos bastidores também revela uma disputa entre dois blocos: um, formado pelas 19 federações que assinaram o manifesto pela renovação da CBF; outro, composto por federações influentes que se mantiveram neutras até o momento.
Segundo apurado com exclusividade pelo Estado do Pará Online (RPOL) na manhã desta sexta-feira (16), Samir Xaud, atual presidente da Federação Roraimense de Futebol, surge como principal candidato para suceder Ednaldo no cargo.
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