- O glifosato, ingrediente-chave do Roundup da Monsanto, é encontrado em alimentos comuns como Cheerios, Oreos e biscoitos Ritz em níveis que excedem os limites de segurança. É o herbicida mais utilizado globalmente, aplicado em mais de 180 milhões de hectares de terras agrícolas.
- Os limites permitidos para o glifosato nos EUA são 70 vezes maiores do que os níveis que alguns estudos sugerem serem prejudiciais (0,1 partes por bilhão). O limite da UE é mais rigoroso, mas cientistas independentes defendem limites ainda mais baixos.
- Mesmo traços podem causar danos a genes, órgãos e bactérias intestinais. Estudos em animais mostram danos ao fígado/rim a 700 ppb (limite para água potável nos EUA) e efeitos tóxicos em peixes a apenas 10 ppb. Resíduos persistem nos alimentos, mesmo após a lavagem ou cozimento.
- O glifosato se liga aos nutrientes do solo, potencialmente reduzindo a nutrição das culturas. Ele foi detectado em 75% das amostras de água da chuva no Centro-Oeste, espalhando-se muito além das fazendas. Mais de 2,4 bilhões de libras foram usadas nos EUA na última década.
- O relatório “Glifosato: Inseguro em Qualquer Prato”, da Food Democracy Now e do The Detox Project, incentiva os consumidores a optarem por alimentos orgânicos, exigirem regulamentações mais rigorosas e apoiarem a pesquisa. A onipresença do glifosato em alimentos, água e ecossistemas destaca a necessidade de conscientização pública e mudanças nas políticas.
Em 2016, a Food Democracy Now e o The Detox Project lançaram um relatório surpreendente intitulado “Glifosato: Inseguro em qualquer prato – Resultados de testes de alimentos e razões científicas para preocupação“. Ele expôs a presença generalizada de glifosato – o ingrediente ativo do Roundup da Monsanto – em nosso suprimento de alimentos e no meio ambiente.
O glifosato é o herbicida mais utilizado na história, pulverizado em mais de 175 milhões de acres de terras agrícolas nos EUA e mais de 440 milhões de acres em todo o mundo. Sua prevalência se deve em grande parte às culturas geneticamente modificadas “Roundup Ready”, como milho, soja e algodão, projetadas para resistir ao produto químico. No entanto, evidências científicas crescentes sugerem que mesmo traços de glifosato podem representar sérios riscos à saúde.
De forma alarmante, alimentos comuns testados no relatório continham níveis de glifosato muito superiores ao que cientistas independentes consideram seguro. Produtos populares como Cheerios Original com 1.125,3 partes por bilhão (ppb), Oreos, Doritos e biscoitos Ritz estavam entre os 29 itens encontrados com alta contaminação.
Os padrões regulatórios dos EUA permitem uma ingestão diária de 1,75 miligramas por quilo de peso corporal — significativamente superior ao limite de 0,3 miligrama da União Europeia. No entanto, pesquisas indicam que os danos podem começar com apenas 0,1 ppb, o que leva a pedidos por limites mais rigorosos — 12 vezes menores que os da Europa e 70 vezes menores que a permissão atual da Agência de Proteção Ambiental dos EUA.
As implicações para a saúde são profundas. Estudos mostram que mesmo uma exposição minúscula ao glifosato pode danificar genes, órgãos e bactérias intestinais. Em ratos, 0,05 ppb alterou 4.000 genes, enquanto 700 ppb – o nível permitido na água potável dos EUA – causou danos graves ao fígado e aos rins. Peixes expostos a 10 ppb apresentaram efeitos tóxicos no fígado.
Pior ainda, o glifosato não pode ser removido ou decomposto pelo cozimento. Os resíduos permanecem nos alimentos por mais de um ano, mesmo após o congelamento ou processamento.
Originalmente patenteado em 1964 como limpador de cachimbo, o glifosato foi posteriormente comercializado como herbicida em 1974. Hoje, mais de 100 fabricantes o produzem em mais de 750 produtos no mundo todo.
Além de matar ervas daninhas, o glifosato se liga a nutrientes essenciais do solo, como ferro e zinco, reduzindo potencialmente o valor nutricional das culturas. Uma patente da Monsanto de 2010 chegou a revelar as supostas propriedades antibióticas do glifosato, levantando preocupações de que ele poderia afetar o microbioma intestinal humano, matando bactérias benéficas e promovendo cepas nocivas.
O uso de glifosato aumentou mais de 300 vezes desde 1974, com 2,4 bilhões de libras aplicadas nos EUA somente na última década. A contaminação agora é onipresente: o Serviço Geológico dos EUA detectou glifosato em 75% das amostras de água da chuva no Centro-Oeste, o que significa que ele se espalha muito além das fazendas por meio do escoamento e da evaporação.
O relatório ressalta a necessidade urgente de ação. Os consumidores podem reduzir a exposição escolhendo alimentos orgânicos, defendendo regulamentações mais rigorosas e apoiando pesquisas futuras. Com o glifosato permeando nossos alimentos, água e meio ambiente, a conscientização e a demanda por mudanças são cruciais para proteger a saúde pública.
Fonte: https://www.newstarget.com/2025-04-21-glyphosate-unsafe-on-any-plate-weedkiller-dangers.html
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