A empresa OB Portus Solutions, com sede em Adamantina, vence a licitação do governo do Estado para manejo com abate de javalis especificamente em cinco regiões.
Será responsável pela identificação, captura e, além disso, abate de pelo menos 380 animais. Fará toda a pesuisa em áreas de conservação da Fundação Florestal do Estado.
O edital destaca, inclusive, números por estações. São 200 Parque de Ilhabela; 50 em Barreiro Rico; 50 em Angatuba; 50 em Santa Bárbara e 30 na Estação de Itirapina.
A proposta de R$ 800 mil pelos serviços foi adjudicada como vencedora, entretanto ainda não há divulgação do contrato. Mas, a empresa superou, ainda, diversos recursos de concorrentes.
Disputa atrai empresas
A Portus Solutions existe desde 2016 e tem um engenheiro agrônomo como responsável. Apresentou registros técnicos e de autorização de atividade pelo Ibama para abate de javalis.
A disputa atraiu pelo menos mais dez empresas de São Paulo. Há, inclusive, uma associação de caçadores, com sede em São Carlos. Teve também propostas de Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
A empresa de Adamantina prevê aplicar, em princípio, R$ 125,3 mil na etapa de levantamento e monitoramento dos javalis.
Apresentou valor de R$ 142,9 mil para a etapa de instalação de armadilhas e ceva como forma de atrair os animais.
E, além disso, prevê custo de R$ 481.760 pelos serviços de captura, abate e destinação final de javalis.
Estado justifica abate de javalis
A licitação começou em março com projeção de aplicar até R$ 1.115.866,67 pelo procedimento.
Atravessou questionamentos, mudanças de datas e o processo de disputa. O contrato deve durar até 18 meses.
A justificativa para o abaste é o fato de javalis serem espécie exótica, sem predador, que causa grandes danos.
Provocou a formação de uma variante da espécie, o javaporco. Os dois animais seriam responsáveis por danos ambientais, lavouras e rebanhos, segundo processo no Portal Nacional de Compras.
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