Websérie de professora na Unimar ganha prêmio nacional

Websérie de professora na Unimar ganha prêmio nacional
Websérie de professora na Unimar ganha prêmio nacional

Websérie com iniciativa da pesquisadora Maria Inês Almeida Godinho, professora na Unimar (Universidade de Marília) ganha o Prêmio Marielle Franco. O projeto expõe, principalmente, situações de violência e as representações midiáticas que reforçam exclusão.

“Não sou uma imagem – desconstruindo representações sociais midiáticas” é, realmente, um projeto inovador com participação de acadêmicos e mensagem de impacto.

Reconhece ativistas e projetos que lutam contra a violência e, ainda, pelo respeito à representação das diversas identidades na América Latina.

A websérie em iniciativa da professor rendeu quatro episódios e ganha o prêmio com a amplitude que deu tema. Aborda Machismo, Homofobia, Racismo e Corporalidade -. A professora, inclusive, produziu e dirigiu entre abril e dezembro de 2024.

Websérie de professora na Unimar ganha prêmio nacional

Aborda como as representações midiáticas reforçam preconceitos de gênero, etnia e corporalidade, afetando especialmente os jovens.

A produção visa sensibilizar o público, especialmente os jovens, sobre os impactos das representações midiáticas.

Além disso, mostra como as representações têm papel na construção de identidades e reforço de violências sociais.

Para fazer isso, gravou episódios a partir dos depoimentos de 18 estudantes universitários de Marília. Eles discutem como as imagens em publicidades, filmes e redes sociais influenciam suas vivências.

Doutarado foi inspiração

A ideia da websérie teve como inspiração, inicialmente, a pesquisa de doutorado da professora em 2022, e ganha prêmio três anos depois. Analisou as violências de gênero e tratou, ainda, da interseccionalidades nos coletivos universitários.

Websérie de professora na Unimar ganha prêmio nacional
Professora Maria inês Godinho: doutorado despertou e, em resumo, inspirou série

“Ao fim da pesquisa veio a preocupação de que o conhecimento sobre as discriminações e violências ficassem restritas à tese ou a uma futura publicação” ressalta.

Nesse contexto sua trajetória de mais de 35 anos como docente em universidades “despertou para o olhar crítico e sensível” sobre opressão. E, sobretudo, para casos que alunas, alunos e alunes viveram no espaço acadêmico e fora dele.

O projeto foi financiado pelo Edital Nº 011/2023 – Lei Complementar Nº 195/2022 (Lei Paulo Gustavo), que apoia iniciativas culturais no Brasil.

Os episódios estão no Youtube – https://www.youtube.com/watch?v=PIneOJL6x-U

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