A Polícia Civil do Pará, por meio da Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos (DECCC), participou da Operação RapTor, uma ação global coordenada pela Europol que resultou na prisão de 270 pessoas envolvidas na compra e venda de ilícitos na dark web.
A ofensiva internacional mirou redes de tráfico de drogas, armas e produtos falsificados, desmascarando o aparente anonimato que sustenta os crimes cibernéticos em plataformas criptografadas. Os suspeitos foram identificados a partir de investigações que utilizaram dados de marketplaces ilegais já derrubados em operações anteriores.
Segundo a Europol, os criminosos usavam criptomoedas e sofisticadas ferramentas de anonimização para ocultar suas transações. A ação, no entanto, evidenciou a crescente capacidade das forças de segurança em rastrear atividades na internet profunda.
A operação dá continuidade à Operação SPCTOR, de 2023, que já havia levado à prisão de 288 indivíduos em diversos países. Juntas, as ações demonstram o avanço das tecnologias investigativas contra o crime cibernético organizado.
Atuação no Brasil
No Brasil, os mandados de prisão foram expedidos pela 1ª Vara de Inquérito e Medidas Cautelares de Belém, no Pará. As investigações tiveram como foco o rastreamento e a prisão de suspeitos brasileiros envolvidos com a dark web.
Além da Polícia Civil do Pará, a ação teve participação ativa da Polícia Civil de São Paulo, em uma articulação que reforça o trabalho conjunto entre estados brasileiros e a cooperação internacional no combate ao crime digital.
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