O curso integra as atividades premiadas pelo ProAC 2024/PNAB e conta com apoio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Campinas
Estão abertas as inscrições para o Curso de Dança Negra Contemporânea, uma formação gratuita que une prática artística e reflexão político-cultural. A atividade será conduzida pelos renomados professores Carlos Kis e Priscila Coscarella, com vagas limitadas destinadas a pessoas com 18 anos ou mais.
O curso integra as ações premiadas pelo ProAC 2024/PNAB, por meio do Ponto de Cultura Espaço Arte Africana, e conta com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Campinas.
As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até o dia 15 de junho, pelo WhatsApp (19) 99969-7580. A seleção dos participantes será feita ao longo do período de formação. As vagas são limitadas.
Processo seletivo para turnês
Além de oferecer um mergulho profundo nas danças negras tradicionais, no pensamento decolonial e na linguagem da dança contemporânea, o curso também servirá como processo seletivo para turnês nacionais e internacionais previstas para 2025 e 2026.
Os bailarinos selecionados farão parte da Carlkiss Dance – Companhia de Dança Negra Contemporânea.
Com uma proposta vivencial e crítica, o curso está ancorado nas cosmo-percepções da civilização BaNtu e nos princípios da corporeidade negro-diaspórica, respeitando os saberes ancestrais enquanto dialoga com a cena contemporânea das artes da dança. O objetivo é fortalecer a identidade negra e a resistência cultural por meio do corpo em movimento.
Coordenação Artístico-Pedagógica
– Carlos Kiss é coreógrafo, bailarino e pesquisador com mais de 40 anos de atuação. Mestre em Artes da Cena pela Unicamp, fundou a Carlkiss Dance e já desenvolveu trabalhos no Brasil, Moçambique, África do Sul, Estados Unidos, Europa e Ásia. Sua pesquisa é centrada nas culturas negras de matriz africana e na resistência dos povos BaNtu.
– Priscila Coscarella é bailarina, educadora e pesquisadora das pedagogias decoloniais na dança e das corporeidades afro-brasileiras. Atua com práticas corporais voltadas à expressão ancestral e ao empoderamento, conectando vivências no Brasil e no continente africano.
O curso representa uma oportunidade rara de formação artística com foco em identidade, resistência e internacionalização da dança negra contemporânea.