Brasil investiga 11 casos suspeitos de gripe aviária

O Ministério da Agricultura e Pecuária atualizou, às 8h30 desta 2ª feira (2.jun.2025), o número de casos em investigação de gripe aviária no Brasil. São 11 casos suspeitos da doença desde o domingo às 19 horas (1.jun.2025). As suspeitas recentes estão Novo Cruzeiro (MG) e Divinópolis (MG).

As barreiras sanitárias para combate à propagação da doença em Montenegro, onde foi confirmado o 1º foco em aves comerciais no país, foram desinstaladas pelo governo do RS na sexta-feira (30.mai). A fiscalização passou a ser feita com equipes móveis.

Eis a situação dos casos de gripe aviária no Brasil, de acordo com a última atualização:

  • casos confirmados (foco da doença) em:
  • Montenegro (RS) – aves em propriedade comercial (em período de vazio sanitário até 18 de junho);
  • Sapucaia do Sul (RS) – aves de um zoológico;
  • Mateus Leme (MG) – aves silvestres de um sítio.
  • casos suspeitos em:
  • Quixeramobim (CE) – ave de criação doméstica;
  • Itajuípe (BA) – ave de criação doméstica;
  • Brasília (DF) – ave silvestre num zoológico;
  • Novo Cruzeiro (MG) – ave de criação doméstica;
  • Ribeirão das Neves (MG) – ave de criação doméstica;
  • Bom Despacho (MG) – ave de criação doméstica;
  • Lagoa da Prata (MG) – ave de criação doméstica;
  • Santo Antônio do Monte (MG) – ave de criação doméstica;
  • Belo Horizonte (MG) – ave silvestre;
  • Divinópolis (MG) – ave de criação doméstica;
  • Anta Gorda (RS) – ave doméstica comercial;
  • casos já foram descartados em:
  • Eldorado do Carajás (PA) – ave doméstica para subsistência;
  • Aguiarnópolis (TO) – ave doméstica para comércio;
  • Icapuí (CE) – ave silvestre de vida livre;
  • Quixadá (CE) – ave doméstica para subsistência;
  • Salitre (CE) – ave doméstica para subsistência;
  • Graccho Cardoso (SE) – galinha doméstica para subsistência;
  • Manacapuru (AM) – ave doméstica para subsistência;
  • Ilhéus (BA) – ave silvestre de vida livre;
  • Aurelino Leal (BA) – ave doméstica para subsistência
  • Igarapé (MG) – ave de criação doméstica;
  • Belo Horizonte (MG) – ave silvestre de vida livre;
  • Mateus Leme (MG) – ave silvestre de vida livre;
  • Guarulhos (SP) – ave silvestre;
  • Armação de Búzios (RJ) – ave silvestre de vida livre;
  • Nova Brasilândia (MT) – galinha doméstica para subsistência;
  • Amambai (MS) – ave de criação doméstica;
  • Paraíso das Águas (MS) – ave doméstica;
  • Chapecó (SC) – galinha doméstica para subsistência;
  • Garopaba (SC) – ave silvestre de vida livre;
  • Estância Velha (RS) – galinha doméstica para subsistência.
  • Triunfo (RS), galinha doméstica para subsistência;
  • Canoas (RS) – ave silvestre de vida livre;
  • Derrubadas (RS) – ave silvestre de vida livre;
  • Triunfo (RS) – ave doméstica para subsistência;
  • Montenegro (RS) – ave silvestre de vida livre;

MERCADOS FECHADOS

A confirmação do caso no Rio Grande do Sul levou 42 mercados a suspenderem a importação de carne de frango brasileira em algum nível.

A Gaac (Administração Geral de Alfândegas da China) emitiu uma ordem na 5ª feira (29.mai.2025) para devolver ou destruir qualquer produtor avícola brasileiro que chegar ao território do país. Quando o foco foi confirmado, havia cargas já com destino a China em rota de transporte.

Segundo a última atualização do Ministério da Agricultura e Pecuária, às 13h de 4ª feira (28.mai), são:

  • 24 mercados com suspensão total das exportações de carne de aves do Brasil: China, União Europeia, México, Iraque, Coreia do Sul, Chile, Filipinas, África do Sul, Jordânia, Peru, Canadá, República Dominicana, Uruguai, Malásia, Argentina, Timor-Leste, Marrocos, Bolívia, Sri Lanka, Paquistão, Albânia, Índia, Macedônia do Norte e Kuwait.
  • 16 mercados com suspensão restrita ao Estado do Rio Grande do Sul: Arábia Saudita, Turquia, Reino Unido, Bahrein, Cuba, Montenegro, Cazaquistão, Bósnia e Herzegovina, Tajiquistão, Ucrânia, Rússia, Bielorrússia, Armênia, Quirguistão, Angola e Namíbia.
  • 2 mercados com suspensão limitada ao município de Montenegro (RS): Emirados Árabes Unidos e Japão.