Nesta segunda-feira (2), um crime brutal chocou os moradores do bairro do Castanheira, em Belém. José da Luz do Nascimento Moura, de 64 anos, mais conhecido como “Zé da Luz”, foi encontrado morto dentro da própria residência, localizada na rua José Assegawa. O corpo apresentava mais de 13 perfurações, possivelmente causadas por uma arma branca.
De acordo com informações repassadas pelas autoridades, o corpo foi descoberto por um sobrinho da vítima, que teria ido até a casa de “Zé da Luz” e se deparado com a cena violenta. Ele acionou imediatamente os órgãos de segurança pública.
A Polícia Civil e a Polícia Científica estiveram no local para realizar os primeiros procedimentos investigativos. A perícia inicial descartou rumores que circularam nas redes sociais, que apontavam para um possível infarto. Segundo os peritos, os ferimentos são compatíveis com lesões causadas por arma branca, como facas, e indicam um ataque intencional e violento.
O corpo foi removido ao Instituto Médico Legal (IML), onde será submetido a exames mais detalhados. No local do crime, os peritos recolheram vestígios e materiais que podem contribuir para a identificação do autor ou autores do homicídio.
Zé da Luz era bastante conhecido na comunidade por seu trabalho como comerciante. Segundo relatos de vizinhos e amigos, ele era considerado um homem trabalhador, carismático e respeitado, sendo também descrito como um empresário influente na região.
Apesar da brutalidade do crime, a Polícia Civil informou, por meio de nota, que o caso foi inicialmente registrado como “morte acidental” na Seccional Urbana da Marambaia. A instituição ressaltou que perícias complementares foram solicitadas para elucidar o caso.
Até o momento, não foram divulgadas informações sobre suspeitos, motivações ou a possível dinâmica do crime. A Polícia Civil segue com as investigações.
A morte de Zé da Luz gerou grande comoção no bairro, e moradores cobram respostas rápidas e justiça. Familiares aguardam com apreensão o desenrolar das apurações.
Qualquer informação que possa colaborar com a investigação pode ser repassada anonimamente às autoridades pelo Disque-Denúncia (181).
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