“Geografia” é a maior preocupação de Marcos Braz no Clube do Remo

No futebol brasileiro, onde cada ponto pode decidir o futuro de um clube, as equipes da Região Norte enfrentam um desafio extra que vai além das quatro linhas. A distância geográfica, a limitação de voos e a complexidade dos deslocamentos transformam a logística em um adversário invisível, mas constante.

Enquanto times do Sul e Sudeste percorrem trechos curtos de ônibus ou aviões com ampla oferta de horários, clubes nortistas como Remo, Paysandu, Amazonas (todos na série B) precisam lidar com jornadas longas, escalas múltiplas e custos elevados para chegar aos destinos das competições nacionais.

Neste cenário, manter o rendimento em campo exige, antes de tudo, vencer a batalha dos céus e estradas. E está aí a maior preocupação do novo executivo do Clube do Remo, Marcos Braz, que comentou na apresentação oficial sobre essas dificuldades.

Tenho uma preocupação com a logística devido à geografia, mas vamos buscar o sonho de voltar à elite do futebol brasileiro. A difícil tarefa de estar no dia a dia, trabalhando sob pressão, em uma situação que precisa entregar resultados rápidos, porque, se não, não é compreendido o que você está fazendo. Mas tenho facilidade com pressões, as relações que construímos no futebol. Acho que vou poder ajudar e muito o Remo nesse fim de temporada”, destacou em coletiva.

Enquanto Marcos Braz agora bate cabeça com a cúpula azulina para alinhar as melhores estratégias de logística para a delegação azulina, Daniel Paulista e os jogadores focam todas as atenções no Operário-PR, próximo adversário.

O Leão Azul recebe o Fantasma no Estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão, em Belém, no próximo domingo (8), a partir das 19h. Os azulinos estão com 17 pontos e ocupam a sexta posição após 10 rodadas. Uma vitória pode recolocar a equipe no G-4.

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