É a maior desaprovação da história do líder petista
Brasília – O primeiro grande feito do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), desde que assumiu pela terceira vez o comando do Brasil, acaba de ser divulgado na manhã desta quarta-feira (4). São os números da nova pesquisa nacional de opinião pública da série Genial/Quaest, que aponta números devastadores para o petista.
Foram entrevistadas 2.004 pessoas, presencialmente, entre 29 de maio e 1º de junho; com margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e a desaprovação do governo atingiu o recorde de 57%, sua maior “obra” desde janeiro de 2023, quando assumiu novamente o cargo mais importante do país.
Desde o início do governo, ficou patente que Lula priorizou um governo personalista, desconectado da realidade brasileira, a léguas de distância dos anseios sociais e econômicos dos brasileiros. Em seu mundo paralelo, o que importa é posar para fotos com chefes de Estado mundo afora, em encontros internacionais questionáveis, com alto custo financeiro para os cofres públicos, poucos resultados econômicos, promovendo um festival de asneiras em quase 100% de suas declarações.
Sempre que há uma crise, Lula improvisa uma viagem internacional. No ápice da divulgação de mais um escândalo de corrupção sob seu governo, uma roubalheira bilionária sem precedentes, que surrupia dinheiro através de descontos fictícios diretamente nos contracheques de aposentados e pensionistas do INSS, Lula faz de conta que não é com ele, autoriza encher dois aviões da FAB para comparecer num evento na Rússia, ao lado dos piores ditadores em ação na atualidade.
Agora, no meio do turbilhão de mais uma desastrada decisão do principal ministério do seu governo, autor de uma arapuca chamada de arcabouço fiscal, resolve taxar a tudo e todos através do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), visando transformar, de maneira inconstitucional, através de um decreto presidencial, um imposto de natureza regulatória, em imposto arrecadatório. Resultado: grita geral de todos os setores produtivos do país, que não aceitam mais pagar a conta de um governo perdulário, sem projeto, sem rumo, sem resultados.
E sabe o que o presidente faz? Resolve embarcar com sua comitiva de apaniguados, para mais uma viagem internacional, desta vez para Paris, onde permanecerá por uma semana.
Lula, a metamorfose ambulante, continua confiante em seus predicados, e haja o que houver, quer a reeleição em 2026, e avisou: “Não vou permitir que a extrema direita volte a governar esse país.
Enquanto o presidente Lula “viajando” da Silva, torra recursos públicos num total de 28 viagens internacionais para o período de janeiro de 2023 a fevereiro de 2025, sendo 15 em 2023 e 13 em 2024. A taxa dos que se declaram insatisfeitos com o governo também escalou entre os moradores do Sudeste (variou de 60% para 64%), do Norte e Centro-Oeste (de 52% para 55%), e os que se declaram católicos. Nesse último grupo, pela primeira vez há maioria numérica que desaprova a gestão federal (53%).
A pesquisa não registrou o desgaste da imagem do governo após o ministro da Fazenda, Fernando “Taxad” Haddad, anunciar o decreto presidencial de aumento do IOF.
Hoje também há mais brasileiros que acham o atual governo “pior” que o anterior, de Jair Bolsonaro (PL). São 44% os que compartilham dessa avaliação, contra 40% que consideram a atual gestão “melhor”, e 13% que veem os dois governos como “iguais”. Já na comparação com as duas passagens anteriores de Lula pelo Planalto, a maior parte da população (56%) considera que o desempenho do petista está inferior agora.
Reportagem: Val-André Mutran é repórter especial para o Portal Ver-o-Fato e está sediado em Brasília.
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