A organização da COP30 formalizou na última terça-feira (3) a contratação das empresas responsáveis pela construção das estruturas temporárias do evento, com um investimento total de R$ 250,1 milhões. A montagem das instalações deve começar em julho no Parque da Cidade, em Belém (PA), local estratégico para receber os principais espaços da conferência.
A área do evento será dividida em duas zonas: a “blue zone”, administrada pela ONU e destinada às delegações oficiais e à Cúpula de Líderes, ficará sob responsabilidade da empresa DMDL, com contrato de R$ 182,6 milhões. Já a “green zone”, coordenada pelo governo brasileiro e voltada para empresários, ONGs, governos subnacionais e movimentos sociais, será montada pelo Consórcio Pronto RG, com contrato de R$ 67,5 milhões.
Além da construção, as empresas contratadas também serão responsáveis pela comercialização de espaços como pavilhões e escritórios de delegações. Empresas privadas, ONGs e países poderão adquirir esses espaços para apresentar temas como energia limpa ou agricultura sustentável, com o governo filtrando os interessados para evitar a participação de empresas com condenações.
A expectativa da organização é que a receita gerada pela venda desses espaços, junto aos patrocínios privados, possa cobrir parte significativa dos custos do evento, reduzindo o impacto financeiro para o governo federal. A contratação das empresas contou com análise técnica da Secretaria Extraordinária da COP30 e assessoramento da Controladoria-Geral da União, resultando em uma economia de R$ 7,3 milhões em relação às propostas iniciais.
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O post COP30: comercialização de espaços em pavilhões abre oportunidades para setores privado e público; entenda apareceu primeiro em Estado do Pará Online.