O Ministério Público do Pará (MPPA) decidiu intervir após o caso da chacina de animais registrada na comunidade da Vila Maiauatá, em Igarapé-Miri.
Os promotores de Justiça, Harrison Bezerra e Felipe Vasconcelos, emitiram uma recomendação à prefeitura do município, cobrando ações imediatas e estruturais para o controle populacional ético de cães e gatos.
A medida foi tomada após reunião oficial realizada no dia 28 de maio de 2025, com a presença de representantes da sociedade civil e autoridades da prefeitura.
O encontro teve como foco a avaliação das políticas públicas de proteção animal, incluindo a atuação do castramóvel enviado pelo Governo do Estado.
No mesmo dia da reunião, o promotor Harrison Bezerra, acompanhado da médica veterinária Maria do Carmo Andion Farias, realizou uma vistoria técnica na comunidade da Vila Maiuatá, onde ocorreu o crime contra os animais.
Na manhã de terça-feira (3), a Delegacia Especializada no Meio Ambiente e Proteção Animal (DEMAPA) cumpriu duas medidas cautelares na comunidade, com apoio do MPPA, que se manifestou favorável às ações adotadas.
A recomendação nº 13/2025 orienta o município a elaborar e executar um plano permanente para o controle populacional de cães e gatos. Entre as medidas propostas estão:
- Criação de um centro de acolhimento e tratamento animal;
- Campanhas educativas sobre guarda responsável e maus-tratos;
- Instalação de placas de conscientização em áreas públicas;
- Elaboração de projeto de lei específico sobre a causa animal.
Os promotores informaram ainda que continuam com diligências e esforços investigativos para identificar os responsáveis pelo massacre de cães.
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