Uma cena revoltante, infelizmente cada vez mais comum, marcou semana no bairro da Pedreira. Alunos do Colégio Salesiano do Trabalho foram brutalmente assaltados enquanto voltavam para casa, na Passagem F. O crime aconteceu em plena luz do dia.
O agressor, um homem solitário em uma bicicleta, abordou os jovens e levou o celular da estudante, que ficou profundamente abalada com a violência e a sensação de impotência. Mais do que um roubo, foi um ataque à segurança de quem apenas tentava voltar para casa depois da aula. Um carro ainda tentou interceptar o bandido, mas sem sucesso.
O caso não é isolado — e é isso que revolta.
Moradores da região relatam uma onda crescente de assaltos nas redondezas da escola e nas vias de acesso próximas, especialmente nos horários de entrada e saída dos alunos. O que antes era preocupação pontual agora se tornou rotina de medo.
Nas redes sociais, o vídeo do momento do assalto circula acompanhado de mensagens de indignação e apelo por justiça. Pais, alunos, professores e vizinhos têm se mobilizado para pedir mais patrulhamento, câmeras de segurança e ações efetivas por parte das autoridades.
“É inaceitável que nossos jovens vivam com medo. A violência está batendo à nossa porta, e não podemos mais nos calar”, protestou uma moradora da área.
A Passagem F, como tantas outras vias de bairros periféricos e de classe média de Belém, se transformou em território vulnerável. A ausência de rondas policiais, a falta de iluminação adequada e crescente crescimento do domínio de facções criminosas deixaram espaço livre para o crime.
Os bairros pedem providências. Exigem presença. Clamam por respostas. O medo não pode ser rotina para nossas crianças e adolescentes. Não se pode aceitar que estudar, caminhar até a escola ou voltar para casa se transforme em um ato de risco.
As autoridades precisam agir — e com urgência.
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