Os Estados Unidos afirmaram nesta 6ª feira (13.jun.2025) ao Conselho de Segurança da ONU que foram informados antecipadamente por Israel sobre os ataques contra o Irã.
A justificativa apresentada aos EUA por Tel Aviv foi a de que os bombardeios eram “necessários para sua autodefesa”.
A declaração foi feita por McCoy Pitt, alto funcionário do Departamento de Estado, durante a reunião de emergência do conselho.
Ele disse que, apesar de não ter participado diretamente da ofensiva, o governo norte-americano considera legítimo o direito de Israel de se defender.
A sessão foi convocada a pedido do governo iraniano, depois de uma série de bombardeios israelenses contra instalações nucleares e militares no território do Irã.
Os iranianos retaliaram com mísseis lançados contra cidades israelenses, como Tel Aviv e Ramat Gan.
A posição dos EUA já havia sido manifestada por autoridades norte-americanas.
O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, também negou envolvimento direto da Casa Branca nos ataques israelenses, mas disse que qualquer retaliação do Irã contra interesses ou militares norte-americanos terá “consequências severas”.
Apesar disso, o país vem ajudando Israel a interceptar mísseis iranianos, segundo o jornal digital Axios.
Segundo Pitt, o presidente Donald Trump (Partido Republicano) busca evitar o envolvimento dos EUA em novos conflitos prolongados. Disse que, mesmo diante da escalada de tensão, os Estados Unidos seguem comprometidos com a diplomacia.
ISRAEL X IRÃ
Israel bombardeou diversas regiões do Irã, incluindo instalações nucleares, fábricas de mísseis e centros militares.
O chanceler iraniano acusa Israel de cometer agressões deliberadas contra civis e de matar comandantes militares e cientistas nucleares.
A operação, segundo o embaixador israelense na ONU, Danny Danon, seguirá por tempo indeterminado.
As FDI (Forças de Defesa de Israel) afirmaram que “todo o território” do país está sob ataque. Vídeos nas redes sociais mostram prédios em Tel Aviv sendo atingidos e colunas de fumaça se formando. Sirenes também foram ouvidas em Jerusalém, capital de Israel.