Israel X Irã: vídeos mostram destruição de prédios após ataques

O confronto entre Israel e Irã tem deixado um rastro de destruição nos 2 países. A escalada começou com o bombardeio israelense a Teerã na 5ª feira (12.jun.2025), e teve resposta imediata: o Irã atacou diversas regiões do território israelense na 6ª feira (13.jun).

Neste sábado (14.jun), pelo 2º dia consecutivo, os países intensificaram a troca de mísseis e bombardeios, elevando o número de mortos para mais de 80.

Segundo a mídia estatal iraniana, o embaixador do Irã na ONU, Amir Saeid Iravani, relatou ao Conselho de Segurança que os ataques israelenses mataram 78 pessoas e deixaram cerca de 300 feridos em solo iraniano.

Assista (1min51s):

Os  ataques iranianos ao território israelense deixaram 3 mortos e dezenas de feridos, segundo a imprensa local.

Assista (1min18s):

Durante os bombardeios, sirenes de ataque aéreo soaram em diversas cidades israelenses, levando a população a buscar refúgio em bunkers e abrigos subterrâneos. Houve explosões no céu quando os sistemas de defesa antimísseis israelenses interceptaram parte dos projéteis lançados pelo Irã.

OFENSIVA ISRAELENSE

A ofensiva de Israel começou na 6ª feira (13.jun.2025, no horário local), durante negociações diplomáticas entre Estados Unidos e Irã sobre o programa nuclear iraniano.

Tel Aviv alega que o Irã está avançando na construção de armas nucleares, o que considera uma ameaça direta à sua existência.

A Guarda Revolucionária do Irã afirmou que os ataques tinham como alvo instalações militares israelenses usadas para bombardear o território iraniano.

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, disse em mensagem gravada na 6ª feira (13.jun) que o país não permitirá que Israel “escape com segurança” do “grande crime” que cometeu.

Já o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (Likud), prometeu que a campanha militar vai durar “o tempo que for necessário” e pediu que a população se prepare para um período difícil.

Em vídeo publicado na noite de 6ª feira (13.jun), Netanyahu declarou que o Irã “nunca esteve mais fraco” e que a operação Leão Ascendente tem como objetivo conter a ameaça iraniana à sobrevivência de Israel. Segundo o primeiro-ministro, os planos para o ataque foram traçados no ano passado, depois da morte de Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, aliado do Irã no Líbano. A ofensiva estava prevista para abril, mas foi adiada.

O confronto atual representa a escalada mais intensa em décadas nas relações entre Irã e Israel, elevando os temores de um conflito regional mais amplo, com possível envolvimento dos EUA e de outras potências globais.