A Câmara de Marília vota na segunda-feira requerimento para suspender do contrato de zona azul entre a Prefeitura e a Rizzo Parking.
O requerimento é uma iniciativa do vereador Danilo Bigeschi, presidente da Câmara e aliado mais próximo ao prefeito no Legislativo.
Além da suspensão do serviço, pede informações sobre número de funcionários e de totens para emissão de tíquetes.
Pede ainda cópias do expediente que autorizou o retorno das operações após suspensão em 2024, com inteiro teor do processo administrativo.
E, ao final, solicita relatório de fiscalização dos serviços executados, bem como balanço de arrecadação da empresa.
O pedido lembra a cobrança de uma taxa de R$ 20 para empresa em situações de estacionamento irregular. Transforma uma infração de trânsito em lucro para a Rizzo Parking.
A cobrança gera queixas desde que o serviço começou na gestão do ex-prefeito Daniel Alonso. Aliás, a prefeitura chegou a rescindir o contrato, lacrou a Rizzo e no fim do mandato anulou todas as punições.
Acusa problemas como “número insuficiente de funcionários” e de totens para venda dos tíquetes.
“Além disso, reclamam que a empresa não faz a correta manutenção nas demarcações de vagas”, diz o vereador.
Ainda de acordo com o parlamentar, há parquímetros inoperantes, problemas na sinalização e desrespeito a tolerância de 15 minutos.
O vereador ainda acusa a Rizzo Parking de descumprir compromissos de adequação e melhorias no serviço assumidos.
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