Foto: reprodução/Jornal Cultura
Jornalistas, radialistas e servidores pedem ajuda para a aprovação de PCCR da Fundação.
Um levantamento feito pelos sindicatos dos Jornalistas – SINJOR – e dos radialistas – STERT – mostra que 59,1% dos servidores da Fundação Paraense de Radiodifusão (Funtelpa), que trabalham na Rádio, TV e Portal Cultura com jornalismo, fomento à cultura local e no Parazão, estão ganhando de salário-base menos de um salário mínimo. De um universo de 149 profissionais, 53 recebem R$ 1.320 de salário-base. Outros 35 recebem R$ 1.412,57.
Os baixos salários fazem parte de um cenário desolador na Funtelpa. Vale lembrar que em dezembro do ano passado, o governo enviou um projeto de lei para a Assembleia Legislativa do Pará, o PL 701, propondo a extinção da fundação. Naquela ocasião, os servidores da Funtelpa fizeram uma ampla mobilização e tiveram o apoio de artistas, fazedores de cultura, produtores culturais, jornalistas, radialistas e toda a sociedade. Com isso, conseguiram impedir o fim do órgão. Ocorre que seis meses se passaram desde que o governo voltou atrás e disse que queria a Funtelpa Forte, mas o órgão continua passando por um processo de sucateamento, sem equipamentos, baixo número de pessoal, carga excessiva de trabalho, sem concurso público há 15 anos, e os salários mais baixos do governo.
O descaso contrasta com a importância da Funtelpa, uma fundação que mantém emissoras que se tornaram um patrimônio deste estado, figurando na memória afetiva de gerações de paraenses desde 1977.
Para combater essa situação de pobreza, os servidores deram início a uma campanha em defesa do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração, o PCCR.
O objetivo é conseguir apoio da sociedade civil para chamar a atenção do governador Helder Barbalho para que ele envie o projeto de PCCR da Funtelpa para a Assembleia Legislativa do Pará (Alepa). Os servidores também estão com um abaixo-assinado eletrônico na página @funtelpaforte no Instagram.
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