CAPÍTULO 4
Para uma sociedade sem dinheiro em papel-moeda
Não faz muito tempo, tanto filósofos como profanos consideravam insondável o conceito aterrador de um mundo futurista, divulgado através de uma miríade de livros e filmes de ficção científica, onde os humanos – assinalados pela “marca da besta” – convertem-se em escravos, e cuja dignidade, humanidade e honra vêem-se confiscados em nome da Nova Ordem Mundial, e “seu acérrimo individualismo sacrificado em altares de uma harmonia universal anestesiada”.
Logo, na década de 1960, os globalizadores se deram conta de que o mundo não estava mudando suficientemente rápido para seu gosto e decidiram atuar. Em 1962, Nelson Rockefeller apelou à criação de uma Nova Ordem Mundial: “Os temas da atualidade exigem a gritos uma nova ordem mundial, porque a antiga caiu; uma ordem nova e livre luta por emergir à luz… Antes de que pudéssemos nos dar conta, estabeleceram-se as bases da estrutura federal para um mundo livre.”
Se a informação dos capítulos anteriores foi alarmante, o que vem a seguir lhe produzirá um calafrio nas costas, porque nos aproximamos das etapas finais da Escravidão Total.
A sociedade sem dinheiro em papel-moeda não é um “novo” conceito, mas, algo antigo, recuperado pela elite globalizadora para exercer um controle absoluto sobre todos os indivíduos. Em agosto de 1975, o senador americano Frank Church declarou que “o Governo tem capacidade tecnológica para impor uma “tirania total” no caso de que um ditador tomasse o poder. Não existiria um só lugar para ocultar-se”.
O dinheiro em espécie nos garante intimidade e anonimato ou, o que é o mesmo, liberdade. Também nos garante independência.
Todos nós poderíamos conseguir que os bancos do mundo quebrassem apenas tirando simultaneamente o dinheiro que temos depositado neles. O dinheiro em papel-moeda também é sinônimo de descentralização. O governo sabe que para controlar, vigiar e seguir a pista da população deve suprimir o dinheiro em efetivo.
Na década de 1960, segundo meu avô – um oficial do Serviço de Contra Espionagem da KGB idealizou um plano que consistia na introdução de um cartão de crédito no sistema para assim poder efetuar com facilidade um seguimento, tanto das pessoas, como do dinheiro. Para sua desgraça, embora felizmente para o resto da população, havia um inconveniente de caráter prático em todo este assunto.
Naquela época as lojas russas, se se caracterizavam por algo, era por sua falta de mercadorias. Embora cada cidadão russo dispusesse de um sofisticado cartão de crédito, o governo não poderia seguir a pista de ninguém, excetuando um reduzidíssimo grupo de clientes, geralmente aqueles que tinham contatos, aqueles que conheciam alguém em alguma parte e podiam trocar seus bens e favores pelos de seus amigos. Isto me recorda uma anedota de minha juventude: uma vez, em pleno inverno, meu pai e eu, enquanto retornávamos à casa, depois de esperar duas horas em um supermercado local, encontramo-nos com uns amigos da família.
Antes de partimos meu pai trocou doze rolos de papel higiênico por um par de sapatos, que eram muito estreitos para seu amigo. Conforme me explicou meu pai mais tarde, as pessoas sempre levavam consigo alguma coisa que lhes fosse imprestável e que pudessem trocar por algo de que pudessem tirar proveito.
Como já assinalei no capítulo 3, o objetivo da Nova Ordem Mundial é erradicar os poderes descentralizados, portanto devem suprimir os territórios independentes, que são mais difíceis de controlar, e criar uma comunidade europeia dependente, a fim de estabelecer um Governo Mundial Único (autoridade universal, monopólio) que se auto-perpetue.
Na década de 1980, o professor B. A. Hodson, diretor do Centro Informático da Universidade da Manitoba, recomendou gravar uma marca identificadora na fronte de cada indivíduo. Num primeiro momento, a ideia consistia em tatuar com um fluido permanente e não tóxico sobre a carne humana, visível com a ajuda de raios ultravioleta ou infravermelhos.
Em 20 de setembro de 1973, a capa do Senior Scholastics – uma publicação especializada (agora desaparecida), orientada aos centros de ensino médio e superior – mostrava um grupo de meninos com números tatuados na fronte e divulgava um artigo de fundo intitulado «Necessidades sociais e direitos privados.
Quem lhe vigia?». Em tal artigo se especulava o seguinte: “Sem moeda, sem mudança e sem cheques. No programa pretendia-se que fosse atribuído um número a todas as pessoas, número este a ser tatuado no pulso ou na fronte. Do mesmo modo todos os artigos de bens de consumo seriam também marcados digitalmente. Num ponto de controle, graças a um ordenador situado na saída da loja, captar-se-ía o número de artigos selecionados para compra, assim como o número da pessoa, e automaticamente o ordenador somaria o preço e descontaria a importância da conta do cliente.”
O Prêmio Nobel de Química de 1954, Linus Pauling, propôs que se tatuasse nos pés ou na fronte de todos os jovens, o código de seu respectivo genótipo.
Em 1974, um professor da universidade pública de Washington, o doutor R. Keith, inventou uma pistola laser que se empregaria para numerar peixes em menos de um segundo. Farrell disse que tal arma também poderia utilizar-se para registrar numericamente as pessoas.
O assessor do Serviço de Inteligência, McAlvany, declarou que «a era do dinheiro em papel moeda está chegando a seu fim e uma nova era com uma sociedade sem dinheiro está amanhecendo. Se os modernos cartões eletrônicos de crédito e débito podem trocar-se por dinheiro em espécie, então cada transação econômica de sua vida pode ser catalogada e armazenada como uma futura referência e, aqueles com o poder de interromper seu acesso ao dinheiro eletrônico podem estrangulá-lo no tempo que dura um batimento cardíaco. O potencial do totalitarismo para chantagear e controlar é incrível, mas a maioria das pessoas nem sequer parece dar-se conta.
Michael Journal, do Canadá, lançou uma advertência sinistra sobre os perigos dos cartões de débito: “Enquanto você puder tirar dinheiro dos caixas automáticos mediante cartões, estes parecer-lhe-ão bastante práticos, já que eliminam a necessidade de levar dinheiro em papel-moeda. Em tal caso, o sistema do cartão de débito se converterá em um instrumento para exercer um controle absoluto sobre o ser humano. O objetivo é conseguir uma sociedade sem dinheiro; em que toda transação econômica deva fazer-se, obrigatoriamente, através de um sistema bancário informático, para utilizá-lo se por qualquer razão, você é classificado como ‘pessoa indesejável’”. Tomem como exemplo ao autor deste livro. Quanto tempo pensa você que a Nova Ordem Mundial me deixará conservar meu dinheiro eletrônico em minha conta eletrônica que “são só números na tela”, antes de decidir suprimir cada euro duramente ganho, só pressionando a tecla e apagando tudo do ordenador? Ou, realmente você crê que após escrever este livro, deixar-me-ão seguir atuando a meu bel-prazer? Convertido em “inimigo do Estado” pelo Governo, só terão que apagar seu número do ordenador central e você já não poderá comprar nem vender e deste modo o condenarão a desaparecer pouco depois. De Boris Illinietz – um dissidente soviético exilado no Ocidente na década dos setenta e que atualmente vive em Paris – o Estado confiscou seu dinheiro antes de apartá-lo, mediante a imposição de um exílio permanente no estrangeiro por atividade anti-soviética, uma frase chave para a “pessoa indesejável”.
O contínuo fluxo de notícias procedentes da imprensa mundial ao longo dos anos setenta e oitenta, apontou questões preocupantes sobre as implicações da tecnologia do Grande Irmão sob nossa pele.
Em 1980, reportagens anônimas de investigação aparecidas em U. News e World Report assinalavam que o Governo Federal estava considerando implantar «carteiras de identidade nacional sem as quais ninguém poderia trabalhar nem dirigir um negócio.
Em 1981, The Denver Post Sun perguntava-se em voz alta o que aconteceria se um dia os implantes de microchip substituíssem às carteiras de identidade. O artigo, com data de 21 de julho de 1981, dizia em uma passagem: “O chip […], aproximadamente, do tamanho do diâmetro de uma ponta de um lápis […] colocasse em uma agulha, que se encaixa em uma simples seringa de injeção esterilizada com uma solução anti-bactérias […] pode injetar-se mediante uma simples seringa de injeção – do tipo que se utiliza para injetar o medicamento de insulina nos doentes – em um ser humano (ou animal) […] codifica-se um chip com um número exclusivo de doze dígitos. A agulha é cravada, injeta o objeto sub-cutaneamente e se faz possível identificar algo ou alguém para sempre.”
Uma ilustração de página inteira em um exemplar de 1993 do London Daily Mail, mostrava donas-de-casas européias realizando compras somente colocando as mãos sobre a tela do ordenador na caixa registradora. A título de comparação histórica, quando Sylvan Goldman inventou o primeiro carro de compras em 1937, teve que contratar modelos para ensinar como se usava exatamente o novo artefato. Em Oklahoma, os clientes costumavam ir às compras nas lojas com pesadas cestas de metal e não sabiam o que fazer com os cômodos carros de rodas.
As revistas daquele ano estavam cheias de imagens sensacionais de donas-de-casa empurrando os novos e “cômodos” carrinhos de supermercados pelos corredores da loja. Hoje em dia, outros tipos de imagens enchem as capas das revistas: as de donas-de-casa com um “cômodo” microchip inserido sob a pele. A história só não se repete para aqueles que desconhecem os fatos. Em 7 de maio de 1996, o Chicago Tribune expôs problemas preocupantes em torno das implicações da tecnologia sub-cutânea inventada pelo Grande Irmão. Em agosto de 1998, a BBC informou a respeito da primeira implantação humana de microchips. The Sunday Oregonian uniu-se a crescente lista dos meios de comunicação preocupados com as tecnologias alfa-numéricas de identificação sanitária, capazes de seguir aos indivíduos, que “reduziriam [as liberdades pessoais] e o direito à intimidade”. O artigo de fundo do periódico mostrava humanos com códigos de barras na fronte.
A usurpação do Grande Irmão
Enquanto falamos, está-se criando um perigoso sistema de bases de dados inter-conectadas internacionalmente e que, como demonstrarei ao longo deste capítulo, podem chegar a armazenar os dados de toda nossa vida em sofisticados arquivos informáticos, contribuindo para uma substituição gradual de seu dinheiro real por dinheiro virtual ou eletrônico, representado por um conjunto de números numa tela de computador.
Para cúmulo, o uso de cartões e de dinheiro eletrônico se converte, pouco a pouco, em obrigatório na maioria das nações do mundo desenvolvido, tais como, Canadá, Estados Unidos, Austrália, França e Alemanha para toda operação em dinheiro efetivo que comporte mais de alguns poucos milhares de dólares. A desculpa que alegam os bancos é que, com o movimento de grandes quantidades de dinheiro, tais medidas drásticas servem para facilitar o reconhecimento do dinheiro procedente do negócio da droga, posto que a lavagem de dinheiro se dá dentro do próprio sistema. Nem temos o que dizer, só um idiota daria crédito a esse argumento.
Desgraçadamente a grande maioria submeteu-se a uma lavagem cerebral para acabar acreditando nisso. Não movemos um dedo para protestar quando os bancos nos exigem justificar qualquer operação à vista de uns milhares de euros. Em Committee of 300, John Coleman explica que os verdadeiros multi-milionários dirigem seu dinheiro mediante o sistema CHIPS, acrônimo de Câmara de Compensação do Sistema de Pagamentos Internacionais. Vinte dos maiores bancos utilizam este sistema. Um deles é o Banco de Hong Kong e Shanghai. Outro é o Crédit Suisse. Em combinação com o sistema SWIFT (acrônimo de Sistema Internacional de Operações Financeiras de Alcance Mundial, criado pela comunidade econômica internacional em 1973 para garantir a segurança, a rapidez e a eficácia na transmissão de dinheiro), com base em Virgínia, o dinheiro sujo procedente do negócio da droga torna-se invisível. Só os casuais descuidos provocam os êxitos do FBI, e isso unicamente quando não se lhe ordena olhar para outro lado. Como resultado, só apanham dinheiro derivado do negócio de droga nas mãos dos traficantes de pouca monta. As transações das elites, através de instituições como Drexel Burnham, Crédit Suisse, ou o Banco de Hong Kong e Shanghai, passam totalmente desapercebidas.
Portanto, o fato dos bancos pedirem a seus clientes para justificar uma transação financeira de uns milhares de dólares ou euros, não é mais que uma farsa.
Seguir com este jogo para supostamente velar pela honestidade do cliente, só é equiparável à farsa nos aeroportos depois do 11/09: devido a esta montagem e, de acordo com as medidas acordadas, já não podemos passar ao interior do avião com os objetos mais rotineiros e inofensivos, no caso de que possam comprometer a segurança dos passageiros, quando o 11/09 foi na verdade uma operação do
Governo dos Estados Unidos. Existem vários livros excelentes sobre o tema, como o do Michael Ruppert Crossing the Rubicon que o demonstra de maneira inequívoca e faz recair todo o peso da culpa diretamente sobre as costas do Bush e do vice-presidente Cheney.
Não obstante, todo o «espetáculo» contribui para fazer boa televisão.
Microchips
Para preencher o vazio deixado pela “sociedade sem dinheiro”, os globalizadores precisarão desenvolver um sistema paralelo de compra ou, colocando-se em forma de pergunta: como conseguirão fazer que a gente instale os chips? Fazendo pois as pessoas acreditarem, mediante o uso dos meios de comunicação controlados, que isto é necessário, convencendo-as assim de que levem para casa um dos aparelhos desenvolvidos pelo Instituto Tavistock de Relações Humanas. O argumento, em estágio de prova nos Estados Unidos, efetivar-se-á da seguinte maneira: “Em primeiro lugar – escreve Texe Marrs em Millennium: Peace, Promises, and the Day They Take Our Money Away – o mundo ver-se-á obrigado a utilizar um novo sistema de identificação internacional informatizado que permitirá um acesso imediato aos dados pessoais digitalizados, como detalhes bancários, classificação creditícia ou situação trabalhista. Todas as pessoas disporão de novos cartões de identificação pessoal para que o novo sistema funcione. Pouco depois disso todos os cartões de identificação pessoal, cartões de débito, carteiras de motorista e cartões de crédito aglutinar-se-ão em um só Cartão Inteligente Multiuso de tecnologia avançada, com um circuito integrado de sistemas embutidos capazes de armazenar tanto dinheiro eletrônico como informações referentes à identidade pessoal. Quase simultaneamente a este acontecimento o mundo ficará sem dinheiro e a moeda se ilegalizará para que tudo o que precisemos comprar e vender seja feito mediante operação informatizada, quer dizer, simplesmente uma série de números flutuando no ciberespaço.”
Uma vez o dinheiro tenha desaparecido, e a população em geral aceite os cartões inteligentes e se consolide o sistema de chips eletrônicos, a Nova Ordem Mundial inventará um sem-fim de problemas no sistema dos cartões eletrônicos, como por exemplo, o fato de que as pessoas às vezes terão que encarar a perda de seu dinheiro devido a infelizes mas inevitáveis falhas informáticas. Isto evidencia o fato óbvio que “erros informáticos” podem ocultar o que existe. Da mesmíssima maneira, poderão fabricar o que não existe. Se devemos acreditar que tudo isto conduz indevidamente ao objetivo final, o Microchip implantável, então o cenário que descrevi é bastante plausível. Depois de meses de atraso, muitas chamadas telefônicas e algumas desgastantes ações legais, os bancos «devolverão» a soma de dinheiro a seu legítimo dono, importância esta que se “encontrou repentinamente”.
Informar-nos-á que nossos novos cartões podem ser roubados ou perdidos com facilidade e, se isto acontecer, não poderemos operar nossos créditos ou efetuar transações de um modo seguro.
Segundo a empresa de pesquisas de mercado Ipsos-Reid, em março de 2003 mais de um terço (35 %) dos canadenses deixaram em aberto informações pessoais sensíveis. Em junho de 2001, o número somava 21 %. Em dezembro de 2000, era só 18 %. 95 % daqueles cujos dados se viram comprometidos tinham registrado, sem dar-se conta, em um correio fraudulento e outros 29 % disse ter vendido, ou transferido a um terceiro seus dados pessoais. 43 % dos pesquisados afirmaram acreditar que sua informação estava protegida.
Uma empresa de pesquisas de mercado, cujo nome é Allied Business Intelligence, estima que o mercado global dos microchips do cartão inteligente crescerá em mais de cento e três milhões de dólares por volta do ano 2008.
Na atualidade, 850.000 consumidores utilizam regularmente cartões inteligentes na França. No Japão estão em circulação 650.000 moedeiros eletrônicos conhecidos como cartões “Edy”. O cartão francês Moneo (um cartão inteligente que se pode carregar como dinheiro eletrônico e se utiliza para pagar no parquímetro, nas máquinas vendedoras e nos comércios. Os protocolos criptográficos protegem a transferência de dinheiro entre o cartão inteligente e a máquina que a aceita) incorporou-o em seus cartões de crédito já existentes, algo que nunca se tentou fora da França. De fato, acrescentou-se automaticamente 25 milhões de cartões de crédito que deviam renovar-se sem que os proprietários o soubessem.
Na etapa final, o Grande Irmão nos dirá que tem a solução última para acabar com todos os problemas: unir às pessoas pessoalmente a seus cartões. Essa será a razão que esgrimirá para que todos recebamos um Transpondedor Biochip de Identificação Pessoal injetável sob a pele, que substituirá nossas carteiras de identidade. Sem ele, não se permitirá a ninguém comprar ou vender nada.
E aqui o tem: um microcomputador chip pode implantar-se sob sua pele, e as estatísticas demográficas podem ser acessadas com um leitor eletrônico. Dispor-se-á tudo para um Governo que deseja controlar os movimentos de todos e de cada um de nós, até que se saiba tudo sobre você.
O post SÉRIE: A VERDADEIRA HISTÓRIA DO CLUBE BILDERBERG (18/MUITAS) apareceu primeiro em Planeta Prisão.