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O prefeito Igor Normando (MDB) confirmou nesta quarta-feira (25) sua intenção de privatizar o histórico Hospital Pronto Socorro Municipal Mário Pinotti, o PSM da 14 – a menos que a população reaja ou a Justiça intervenha para impedir. O anúncio foi feito sob o pretexto de uma “reforma física”, mas os detalhes são tão vagos quanto suspeitos: sem cronograma claro, sem transparência nos custos e sem diálogo com os servidores nem com a sociedade.
“Não será uma reforma, será um novo hospital”, declarou o prefeito, em tom de agrado ao setor privado da saúde, que já recebeu as UPAs da Marambaia, Sacramenta e Icoaraci, como parte do pacote de privatizações, e que agora ameaça até os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Enquanto isso, postos de saúde seguem sem o básico, como esparadrapo e soro, mas o discurso é de “transformação”.
O que Normando não diz é que a conta será paga duas vezes pelo povo: primeiro, com dinheiro público bancando a suposta reforma; depois, com o fim de direitos históricos dos servidores do PSM. Sua gestão, que não consegue garantir o básico, agora quer nos fazer acreditar que a privatização é a solução – quando, na realidade, é só mais uma potoca para acobertar a entrega de um patrimônio coletivo à iniciativa privada, que lucrará em cima do direito à saúde.
Enquanto a população sofre com a precarização, o prefeito age como um gerente de negócios, não como um gestor público. Resta saber até quando a cidade vai aceitar, calada, esse desmonte da saúde pública.
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