Levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, divulgado nesta quinta-feira (26), mostra dois nomes mais destacados em relação aos demais possíveis pré-candidatos na disputa pelas duas vagas do Senado em 2026.
No primeiro cenário testado, o atual governador Helder Barbalho (MDB) lidera com 45,3% de intenções de voto. Ele está no segundo mandato como governador e não pode se candidatar à reeleição. Na segunda colocação está o deputado federal bolsonarista Éder Mauro (PL), com 40,1%, que foi candidato à prefeitura de Belém em 2024, sendo derrotado no segundo turno.
O atual senador e provável candidato à reeleição Zequinha Marinho (Podemos), líder da bancada evangélica na Casa, vem em seguida com 19,5%. O deputado federal bolsonarista Joaquim Passarinho (PL), sobrinho do falecido ex-ministro da ditadura militar Jarbas Passarinho, tem 13,9%, empatado com seu colega de Casa Paulo Rocha (PT), que tem o mesmo percentual.
Em seguida, o ministro do Turismo Celso Sabino (União) tem 10,8%, o deputado estadual Chicão (MDB) aparece com 9,9% e a ex-senadora Marinor Brito (PSOL) anota 6,3%. Não sabem ou não responderam 4,3% dos entrevistados e votos em branco, nulos ou nenhum somam 7,5%.
Outro cenário da pesquisa
Já em um segundo cenário, sem Éder Mauro, Helder Barbalho amplia sua liderança, chegando a 48%. O segundo colocado é Zequinha Marinho, que alcança 25,2%, seguido pelo ex-senador Mário Couto (PL), 20,3%, e Paulo Rocha, 16,1%.
Na sequência estão Celso Sabino, que anota 13,4%, Chicão, com 10,9%, Marinor Brito (PSOL), que chega a 6,7%, e o deputado estadual Rogério Barra (PL), 5,9%. Aqueles que não sabem ou não responderam são 5,7% e declararam votar em branco, nulo ou em nenhum dos pré-candidatos, 10%.
A pesquisa ouviu 1.542 entre 21 e 24 de junho e a margem de erro é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos.
Articulações no Pará para as eleições de 2026
O quadro de possíveis candidatos ao Senado e ao governo do estado no Pará segue movimentado. O prefeito de Ananindeua, Daniel Santos (PSB), surge como figura central nas articulações que envolvem tanto o campo bolsonarista quanto setores que desejam romper com a hegemonia do governador Helder Barbalho.
Enquanto o PL acena com apoio a uma possível candidatura de Daniel ao governo estadual, vozes críticas alertam para o risco de que ele se torne apenas mais um ator cooptado por disputas nacionais que seriam alheias ao contexto paraense. Uma possível aliança poderia bloquear a ampliação de seu campo político e favorecer Helder, que já conta com ampla estrutura partidária e apoio da maioria dos prefeitos do estado.
A candidata emedebista será a vice-governadora Hana Ghassan, que deve assumir o governo estadual em abril de 2026 e Helder pode ser candidato ao Senado, embora ainda busque ser vice do presidente Lula.
Embora apareça nas pesquisas como pré-candidato tanto na disputa pelo governo estadual quanto do Senado, ainda existe a possibilidade de Éder Mauro ir para uma reeleição certa como deputado federal, dependendo das articulações do PL.
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