Com proposta de reajuste zero, greve geral deve paralisar órgãos estaduais em agosto

 

Uma greve geral e por tempo indeterminado de professores e servidores públicos está programada para agosto e deve paralisar as atividades dos órgãos estaduais do Pará. A decisão foi tomada em resposta à intransigência do governo em negociar as reivindicações das categorias.

A paralisação foi definida após mais uma reunião com o governo de Helder Barbalho (MDB), realizada em 25/6, da qual os representantes dos servidores saíram sem qualquer proposta concreta de reajuste. Se não houver avanços, este será o sexto ano consecutivo em que o funcionalismo sofrerá com o arrocho salarial — mesmo com o crescimento da arrecadação estadual, conforme divulgado pelo secretário da Fazenda, René Oliveira.

De acordo com os representantes da educação, a ausência de uma proposta de reajuste foi o principal ponto de crítica, já que o tema era central na pauta da reunião. “Após destacarmos a defasagem salarial dos servidores, cobramos veementemente uma posição do governo. No entanto, ele se limitou a apresentar dados e justificativas, sem oferecer nenhum compromisso. Ficou claro que a decisão é política”, afirmaram.

A manifestação em frente à Casa Civil culminou em uma Assembleia Geral, com a participação dos 14 sindicatos presentes, que aprovaram a greve geral a partir de 13 de agosto. Antes da data, as categorias realizarão fóruns internos para consolidar e referendar a decisão.

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