Privatização do PSM da 14 é um crime contra a saúde pública, afirma Edmilson

Edmilson Rodrigues, ex-prefeito de Belém – Foto: reprodução

O ex-prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, criticou duramente o anúncio da privatização do PSM da 14, classificando-a como “um crime em andamento contra a saúde pública”. “Tudo para atender aos interesses do lucro e favorecer empresários!”, afirmou. Leia na íntegra:

“Os mais de 1 mil servidores desse hospital protestam há dias em busca de uma simples resposta do prefeito: Afinal, o hospital público mais antigo de Belém será mesmo privatizado? Depois de muita enrolação, foi confirmada oficialmente a intenção da gestão do MPB capitaneada pela dupla Helder Barbalho e Igor Normando.

O prefeito anunciou que sim, ele VAI PRIVATIZAR e lançará em breve o edital para a contratação de uma “empresa privada com experiência comprovada”, que responderá pelo atendimento de pronto socorro durante as obras de reforma do antigo prédio. Ele disse também que, após a reforma, Belém terá dois hospitais, passando dos atuais 180 leitos para 300.

Isso mesmo. A Prefeitura vai bancar a reforma do PSM da 14 antes de entregá-lo à iniciativa privada e ainda vai contratar outro hospital privado para despejar recurso público!

Nessa hora os primos silenciam sobre a prometida aliança por Belém. O Mário Pinotti continua recebendo inúmeros pacientes do interior do Pará todos os dias, sobrecarregando o hospital, sem que HB tome qualquer providência. O governo do estado não contribui com os PSMs da 14 e do Guamá, não abre as portas do PSM da Augusto Montenegro e nem constrói outro hospital para ajudar Belém a ter mais leitos de urgência e emergência.

Tudo para atender o interesse do lucro e favorecer empresários! Zero surpresa com o modo emedebista de governar.

Destaco também a situação dos servidores públicos do Mário Pinotti. O descaso com eles é gigantesco! Foram informados que serão lotados em outras unidades e, após a reforma, não há garantia de retornar ao PSM. Com isso, mais de 1 mil famílias de servidores efetivos perderão, de imediato, os adicionais de salário pelo trabalho realizado naquele estabelecimento de urgência e emergência. Se eles não voltarem ao PSM é porque serão substituídos por contratados das empresas, indicados políticos e com salários menores. Ou seja, vão admitir mais pessoal ao que já existe.

Tudo isso é economia para inglês ver.

Existe um crime contra a saúde pública em andamento. Que venha a necessária resistência contra esse desmonte!”

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