Em Francisco Beltrão, no sudoeste do Paraná, um adolescente de 13 anos foi apreendido após cometer um ato de extrema violência contra seus avós na zona rural do município. O jovem, que foi criado pelos avós desde os 7 anos, matou a avó com cinco disparos no peito e feriu o avô com um tiro nas costas, motivado pela proibição de usar o celular.
Segundo a Polícia Civil, o crime ocorreu após o adolescente ter o acesso ao telefone restringido, o que desencadeou sua revolta. A arma utilizada, um revólver calibre 357 registrado, pertencia ao tio do garoto e foi retirada de um baú arrombado.
Após o ataque, o avô, mesmo ferido, conseguiu desarmar o neto após uma luta corporal. O adolescente fugiu para uma área de mata, mas foi capturado pelas autoridades. Ele responderá por atos infracionais equivalentes a homicídio consumado e tentativa de homicídio, conforme informado pela Secretaria da Segurança Pública (SESP) e confirmado pelo Portal iG.
Trata-se de uma preocupante realidade dos tempos atuais: a crescente falta de respeito pelos idosos e a deterioração dos valores familiares, que podem levar adolescentes a reações desproporcionais e violentas quando seus desejos são contrariados.
A proibição do uso do celular, um motivo fútil, foi suficiente para desencadear um ato de violência extrema, evidenciando uma grave falha na educação emocional e moral desse jovem. A criação pelos avós, muitas vezes um arranjo familiar comum, não parece ter sido suficiente para incutir no adolescente valores como respeito, autocontrole e resolução pacífica de conflitos.
A facilidade com que o jovem acessou uma arma de fogo, mesmo que guardada, também levanta questões sobre a segurança doméstica e o armazenamento inadequado de armamentos.
A dependência de dispositivos eletrônicos, como o celular, tem se tornado um gatilho para comportamentos impulsivos entre adolescentes, especialmente quando não há um acompanhamento familiar que promova o diálogo e a compreensão.
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