Caso ocorreu na Escola Estadual Ari Franca, no bairro Santa Mônica, e mobilizou Polícia Militar e Conselho Tutelar
Três adolescentes, com idades entre 16 e 17 anos, foram agredidos por um homem de 41 anos que invadiu a Escola Estadual Ari Franca, localizada no bairro Santa Mônica, em Belo Horizonte, na tarde desta segunda-feira (30 de junho). O caso de violência escolar foi registrado por câmeras e vídeos que circularam nas redes sociais, aumentando a repercussão do episódio.
De acordo com informações da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), o homem foi chamado pela própria filha, estudante da instituição, após um desentendimento entre colegas. Segundo relato do vice-diretor à corporação, inicialmente duas alunas se envolveram em uma discussão e foram levadas até a sala da direção para esclarecer os fatos. No entanto, uma terceira estudante, que não participava da briga, se irritou com a situação e telefonou para o pai.
Invasão e agressões dentro da escola
Ainda conforme o boletim de ocorrência, ao chegar na unidade de ensino, o pai conversava com o vice-diretor quando presenciou a filha agredindo outros alunos que não tinham relação com a primeira confusão. Em seguida, ele também passou a atacar fisicamente os adolescentes.
Após as agressões, pai e filha deixaram o local em um carro particular antes da chegada do reforço policial. Até o término da ocorrência, eles não haviam sido localizados.
Secretaria de Educação repudia violência
Procurada pela reportagem, a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE-MG) emitiu nota oficial repudiando o ato de violência dentro do ambiente escolar. O órgão destacou que a direção da escola acionou imediatamente as autoridades competentes, registrando um boletim junto à PMMG e notificando o Conselho Tutelar de Belo Horizonte.
“A SEE-MG informa que acompanha atentamente a situação e que todas as providências necessárias estão sendo tomadas. A escola é um espaço de respeito, diálogo e convivência pacífica”, informou a pasta.
Para oferecer suporte psicossocial aos alunos envolvidos e seus familiares, a escola conta com o atendimento do Núcleo de Atendimento Educacional (NAE), que disponibiliza psicólogos e assistentes sociais.
Com informações de O Tempo
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