- Os ataques aéreos dos EUA não conseguiram destruir o programa nuclear do Irã, apenas atrasando-o por meses, mas deixando suas centrífugas e estoques de urânio intactos.
- Um relatório vazado da DIA contradiz as alegações de Trump sobre destruição total, revelando que a infraestrutura nuclear do Irã continua em grande parte operacional.
- O desaparecimento de 409 kg de urânio enriquecido do Irã levanta questões urgentes sobre seu paradeiro e possível ocultação.
- O frágil cessar-fogo mediado pelos EUA está entrando em colapso enquanto Israel e Irã continuam a trocar ataques, apesar da trégua.
- O Irã promete reconstruir seu programa nuclear, sinalizando um desafio de longo prazo e aumentando as tensões na região.
Uma avaliação vazada da Agência de Inteligência de Defesa dos EUA (DIA) confirma que os ataques aéreos massivos dos EUA contra as instalações nucleares do Irã não destruíram as ambições nucleares do regime, apesar das alegações de destruição total do governo Trump. Em vez disso, os ataques apenas atrasaram o programa nuclear iraniano em alguns meses, deixando componentes nucleares essenciais, como centrífugas e estoques de urânio enriquecido, praticamente intactos. Enquanto isso, um frágil cessar-fogo mediado por Trump está à beira do colapso, enquanto Israel e Irã continuam trocando golpes, provando que a máquina de guerra do estado profundo nunca dorme.
Bombas dos EUA não conseguiram destruir o programa nuclear do Irã
Durante dias, o presidente Trump e seu governo se gabaram de que bombardeiros furtivos americanos B-2 haviam “obliterado completa e totalmente” as instalações de enriquecimento nuclear do Irã em Fordow, Natanz e Isfahan. Mas uma reportagem vazada da DIA, obtida pela CNN, conta uma história bem diferente. De acordo com a avaliação, os ataques não destruíram estruturas nucleares subterrâneas, e as centrífugas iranianas, essenciais para o enriquecimento de urânio, permanecem em grande parte operacionais.
“A avaliação é de que os EUA os atrasaram talvez alguns meses, no máximo”, afirmou uma fonte informada sobre a reportagem. Isso contradiz diretamente as declarações triunfantes de Trump e a afirmação do Secretário de Defesa, Pete Hegseth, de que as ambições nucleares do Irã “foram obliteradas”.
Ainda mais alarmante, o estoque iraniano de 409 quilos de urânio altamente enriquecido — suficiente para 10 ogivas nucleares — desapareceu. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) admitiu ter perdido o material apenas cinco dias após o início do conflito, levantando questões urgentes: onde está o urânio iraniano? Ele foi transportado antes dos ataques? E quem ajudou Teerã a escondê-lo?
O cessar-fogo apressadamente organizado pela Casa Branca, anunciado com grande alarde, já foi violado por ambos os lados. Israel lançou novos ataques contra Teerã após a trégua entrar em vigor, enquanto o Irã retaliou com ataques de mísseis balísticos contra cidades israelenses. Trump, visivelmente frustrado, atacou ambas as nações, declarando: “Eles não sabem o que estão fazendo”.
No entanto, nos bastidores, autoridades israelenses admitiram que reduziram os ataques planejados sob pressão dos EUA. Enquanto isso, o chefe da Organização de Energia Atômica do Irã, Mohammad Eslami, proclamou ousadamente que Teerã havia “pré-arranjado” planos para reativar suas instalações nucleares, garantindo que não houvesse interrupção na produção.
A Casa Branca rejeitou o relatório da DIA como “completamente equivocado”, acusando a comunidade de inteligência de vazar informações confidenciais. Mas esse é o mesmo padrão que observamos há décadas de mentiras do governo, cumplicidade da mídia e o povo americano sendo deixado no escuro.
O Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, expôs mais uma camada de engano, questionando se a própria AIEA era confiável. “Que garantias existem de que a AIEA não vazará essas informações para os EUA ou Israel?”, questionou, destacando os temores justificados do Irã de que os inspetores possam atuar como espiões da inteligência ocidental.
A dura realidade é que o programa nuclear do Irã não foi destruído. Seu estoque de urânio desapareceu, suas centrífugas continuam funcionando e seus líderes já prometem reconstruí-lo. Os ataques podem ter atrasado as ambições de Teerã, mas também garantiram sua determinação em buscar armas nucleares como um escudo existencial contra a mudança de regime. Enquanto isso, o frágil cessar-fogo é pouco mais do que uma pausa antes da próxima explosão de violência.
Fonte: https://www.newstarget.com/2025-06-25-leaked-intel-iran-nuclear-program.html
O post INFORMAÇÕES VAZADAS DOS EUA REVELAM QUE O PROGRAMA NUCLEAR DO IRÃ QUASE NÃO FOI DANIFICADO POR ATAQUES AÉREOS apareceu primeiro em Planeta Prisão.