Mais uma grande árvore cai em Belém e cidadão alerta: se minha vó estivesse aqui, ela iria falecer

Uma árvore de grande porte caiu e interditou completamente a Rua da FAB, no bairro Itaiteua, em Outeiro, na tarde desta terça-feira (8). A queda obstruiu a via e comprometeu o tráfego de veículos. Cabos também foram derrubados com o impacto, aumentando o risco na área.

Em um vídeo enviado por moradores, um homem relata que a árvore caiu em frente à casa de uma idosa, e mostra os danos.

Conhecida nacionalmente como a “Cidade das Mangueiras”, Belém, capital do Pará, carrega um patrimônio arbóreo único que a distingue das demais metrópoles brasileiras. As imponentes mangueiras centenárias que adornam avenidas e praças são símbolo cultural, histórico e climático. No entanto, essa riqueza natural que deveria ser motivo de orgulho e cuidado tem sido, em muitos casos, negligenciada pelo poder público, com consequências graves para o bem-estar da população e a segurança urbana.

Riscos evidentes: quedas, acidentes e danos

Nos últimos anos, têm se tornado cada vez mais frequentes os casos de quedas de galhos e árvores inteiras em Belém, muitas vezes em dias de chuva ou ventania. Em bairros como Umarizal, Nazaré, Batista Campos, Icoaraci, Outeiro, entre outros, não são raras as notícias de árvores que desabam sobre carros, casas, fiações elétricas e até pedestres. Em Abril, noticiamos que uma árvore havia caído no centro de Belém, próximo ao Theatro da Paz na praça da República.

Prefeitura de Belém sabe do problema

No início de seu mandato como prefeito, Igor Normando determinou e a Secretaria de Meio Ambiente de Belém (Semma) saiu em campo e identificou 316 árvores que necessitavam de manutenção imediata após um monitoramento das diversas espécies plantadas na cidade. A maioria dessas árvores está localizada no centro, onde há mais de 120 mil exemplares centenários.

A Secretaria informou que vem realizando ações emergenciais, incluindo podas e supressões, para atender à demanda. Uma equipe técnica especializada está encarregada de avaliar e mapear as árvores que precisam de intervenção, considerando fatores como inspeção visual, análise fitossanitária e laudos anteriores.

O mapeamento das árvores é um processo contínuo e já resultou na identificação de 110 árvores que necessitavam de manutenção ainda em fevereiro. As intervenções priorizam aquelas com risco iminente de queda, como árvores inclinadas ou com raízes expostas, que apresentam maior necessidade de cuidados.

A redação do Epol entrou em contato com a Prefeitura de Belém e aguarda posicionamento sobre o caso.

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