Medo, ansiedade e terapia: Marcelinho encara drama psicológico no Remo

Desde a 11ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, quando sentiu uma dor no peito durante a partida contra o Operário-PR, o lateral-direito Marcelinho vem enfrentando uma batalha fora das quatro linhas. Embora os exames médicos não tenham apontado qualquer problema físico, o episódio desencadeou uma sequência de ansiedade que passou a interferir diretamente no rendimento e bem-estar.

“Contra o Operário, eu fiz um bom primeiro tempo e senti uma dorzinha do lado direito (do coração). Estava um pouco estranho, então já fiquei preocupado. E logo em seguida, pensei que fosse meu coração”, relatou o jogador. “Graças ao staff do Remo, todos os médicos, fiz todos os exames, deu tudo normal. Só que isso ficou na minha cabeça, e ficou me atrapalhando.”

Marcelinho conta que buscou ajuda profissional e iniciou acompanhamento psicológico para lidar com o que define como um desafio mental. “Eu faço terapia, até para me ajudar e, graças a Deus, estou melhorando. Porque isso é muito difícil, você lutar contra a sua mente. Mas, graças a Deus, eu estou ficando 100%, porque é muito importante estar dentro de campo ajudando o Remo.”

Apesar dos avanços na recuperação, o lateral admite que os reflexos ainda persistem. “Aquele episódio me deixou preocupado, fiquei bastante ansioso. Até hoje eu sinto algumas coisas em relação a isso, mas graças a Deus meu coração está 100%, fiz todos os exames. É só minha mente mesmo que está lutando contra mim, mas eu estou tentando lutar contra ela.”

O apoio do clube e da torcida tem sido fundamental no processo. “Todo mundo está me ajudando, todos do staff do Remo, isso é muito importante. Agradeço também o apoio do torcedor, a preocupação deles.”

Em campo, Marcelinho se mantém como uma das peças importantes no elenco azulino. O Remo ocupa atualmente a 5ª colocação da Série B com 24 pontos, mesma pontuação do Avaí, quarto colocado, que leva vantagem nos critérios de desempate. Uma vitória na próxima rodada pode colocar o Leão novamente no G-4.

“A Série B é um campeonato muito difícil, é muito acirrado. Você tira a própria Chape, porque se a Chape não ganha ontem, ela ficava lá com 19 pontos. Ela ganhou e já encostou na gente. Mas temos que pensar em nós, só em nós, porque se ganharmos, entraremos dentro do G-4.”

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