Uma turista paraense viveu momentos de terror durante sua viagem ao Rio de Janeiro no início de março deste ano. No último dia da estadia na cidade, ela foi vítima de estupro cometido por um motociclista que realizava transporte por aplicativo. O suspeito, identificado como Diogo Moraes Leite, foi preso na última terça-feira (8) por policiais civis da 12ª Delegacia de Polícia (Copacabana), após ter a prisão preventiva decretada.
O crime ocorreu no dia 2 de março, quando a vítima, natural de Belém, solicitou uma corrida na Praia de Copacabana, com destino à Tijuca, onde estava hospedada. Durante o trajeto, o motociclista começou a tocar suas partes íntimas sem qualquer consentimento. Diante da reação da mulher, o agressor passou a dirigir de forma perigosa e desviou do caminho previsto, seguindo para uma rua isolada na Zona Norte do Rio.
Segundo o depoimento da vítima, ao fim do percurso, quando ela desceu da moto para pagar a corrida — no valor de R$ 19, via PIX — o motociclista se aproveitou de seu estado de embriaguez para cometer o abuso sexual. A vítima conseguiu retornar à hospedagem e embarcou de volta ao Pará ainda naquele dia, onde registrou a ocorrência na Delegacia da Mulher em Belém. O caso foi encaminhado para a Polícia Civil do Rio de Janeiro, que assumiu as investigações.
Durante a apuração, descobriu-se que Diogo Moraes Leite já havia sido expulso da plataforma de transporte, mas continuava operando irregularmente ao usar o cadastro de outro condutor. O delegado Ângelo Lages, responsável pelo caso, confirmou que a vítima reconheceu o agressor e que há indícios claros de que ele premeditou o crime ao desviar do trajeto original para uma área erma.
Além desse caso, o suspeito também é investigado por outro crime de estupro de vulnerável contra uma criança de 12 anos, o que reforçou o pedido de prisão preventiva sob a justificativa de proteção à ordem pública e prevenção de novos abusos.
A denúncia serve como alerta e cobrança por mais rigor na segurança de plataformas de transporte e no combate à impunidade em casos de violência sexual.
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