Manifestantes de esquerda realizaram nesta 5ª feira (10.jul.2025) em Brasília um ato a favor do fim da escala 6 X 1, da taxação dos super-ricos e contra o Congresso Nacional. O ato foi na rodoviária do Plano Piloto. Os deputados distritais Fábio Félix (Psol) e Gabriel Magno (PT) participaram.
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Outras capitais do Brasil também realizaram atos nesta 5ª feira (10.jul) para defender os mesmos temas.
O ato em Brasília não foi financiado por nenhuma entidade, segundo a organização.
Os principais dizeres das faixas e dos cartazes eram pelo fim da escala 6 X 1 e contra o Congresso Nacional, como, por exemplo, “Congresso de abutres! Para políticos, regalias. Para ricos, privilégios. Para o povo, migalhas”.
Por causa da recente taxação de 50% sobre o Brasil do presidente dos EUA, Donald Trump (republicano), os manifestantes também exibiram algumas faixas contra o norte-americano. Em um dos cartazes havia a frase “Trump, tire as patas do Brasil”.
Manifestantes de esquerda realizam ato em Brasília nesta 5ª feira
A presidente do Psol do Distrito Federal, Giulia Tadini, esteve no evento e afirmou que o Brasil precisa taxar as multinacionais dos EUA. Segundo ela, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a direita são “traidores do Brasil, os principais inimigos do povo e conspiram contra a economia do país”.
Já o deputado distrital Fábio Félix (Psol) disse que “as ruas do Brasil têm que dar o recado”. “A nossa alternativa política está nas ruas. Precisamos ocupar as ruas desse país para dar o recado para o Centrão e para a direita”, afirmou.
“É preciso aumentar o tom para enfrentar a direita e o Centrão. Aqueles que querem atacar os direitos dos trabalhadores. Não há possibilidade de moderar o discurso”, afirmou o deputado distrital Gabriel Magno (PT).
Durante o ato, os manifestantes também gritaram “fora, Ibaneis”, para o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB). As pessoas são contra a privatização da rodoviária do Plano Piloto, onde foi realizado o ato.
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Os camelôs também protestaram nesta 5ª feira (10.jul) na rodoviária. Gritavam “camelô não é ladrão”.
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