Os portos do Brasil transportaram 532 milhões de toneladas de cargas entre janeiro e maio de 2025, segundo divulgou a Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) nesta 5ª feira (10.jul.2025). O volume é 0,8% superior ao movimentado no mesmo período de 2024 e fixa um novo recorde no setor.
O escoamento da safra de grãos recorde e a retomada dos embarques no Rio Grande do Sul depois das enchentes de 2024 são apontados pelo Ministério de Portos e Aeroportos como responsáveis pelo desempenho.
“O forte da safra agrícola ocorre no 2º semestre, mas desde o ano passado temos percebido um crescimento da carga no início do ano”, disse o secretário nacional de Portos, Alex Ávila.
A movimentação de cargas nos terminais portuários acumula 3 meses consecutivos de desempenho positivo. Em maio, foram 118,4 milhões de toneladas transportadas.
O Porto de Rio Grande (RS) teve aumento de 47% no volume transportado em comparação com 2024. O desempenho expressivo deve-se à retomada das operações após as enchentes que afetaram o estado gaúcho em maio do ano passado.
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Os terminais do país que registraram volumes recordes de movimentação no período, foram:
- Santos: 67 milhões de toneladas
- Paranaguá: 25,4 milhões de toneladas
- Itajaí: 1,3 milhão de toneladas
- Rio Grande: 11,5 milhões de toneladas
Para o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos), o movimento nos portos está relacionado a políticas do Ministério para aumentar a capacidade dos terminais portuários no Brasil.
“O crescimento da movimentação nos portos é reflexo das políticas públicas e do crescimento da economia. Temos adotado medidas para ampliar ainda mais a capacidade de nossos portos e descentralizar a movimentação, promovendo o desenvolvimento socioeconômico em todas as regiões do país”, afirmou.
Para 2025, está programado o leilão do terminal de contêineres do Tecom (Terminal de Contêineres) 10, no Porto de Santos, que aumentará em 50% a capacidade do maior porto brasileiro.
Em setembro, será realizado o leilão para concessão do canal de acesso ao Porto de Paranaguá, modelo que será aplicado posteriormente nos portos de Itajaí (SC), Santos (SP), Salvador (BA) e Rio Grande (RS).