Um coronel do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) foi assassinado a tiros na manhã desta quinta-feira (10) em uma rua de Kiev, capital do país. Segundo informações publicadas pelo G1, que repercutiram a matéria da agência Reuters, autoridades ucranianas confirmaram que uma investigação criminal foi aberta para apurar as circunstâncias da morte do oficial, cuja identidade não foi revelada publicamente até o momento.
De acordo com o SBU, o oficial morto era de fato um coronel do órgão. A Polícia Nacional da Ucrânia também está envolvida nas investigações, após ter sido chamada ao local do crime.
Imagens de uma câmera de segurança flagraram o momento da execução. Por volta das 3h (horário de Brasília) — 9h no horário local — o coronel aparece deixando um prédio com sacolas nas mãos e caminhando por um estacionamento, quando é surpreendido por um homem armado. O agressor se aproxima rapidamente e começa a atirar. Em seguida, foge do local correndo. A gravação mostra que a arma utilizada parece estar equipada com um silenciador.
A motivação e os autores do crime ainda são desconhecidos. Até a última atualização da reportagem, as autoridades ucranianas não haviam indicado qualquer ligação entre o assassinato e a Rússia, apesar da crescente tensão entre os dois países em função da guerra iniciada pela invasão russa em fevereiro de 2022.
Nos últimos meses, o Serviço de Segurança da Ucrânia tem ganhado destaque internacional após ser vinculado a operações de ataque com drones contra bases aéreas russas, ações que causaram grandes perdas para Moscou. A mais recente ofensiva teria destruído aeronaves de guerra dentro do território russo, gerando um prejuízo bilionário, conforme reportado por agências internacionais.
Desde o início do conflito, episódios de assassinatos seletivos envolvendo alvos militares e estratégicos têm sido registrados, inclusive em solo russo. Entre os casos mencionados, estão o atentado que matou, em 2022, a filha de um ideólogo próximo ao presidente Vladimir Putin, além das mortes de um general russo associado a armas químicas e nucleares, em 2024, e de outro general em abril deste ano — todos vítimas de explosões de veículos em Moscou.
O caso do coronel ucraniano assassinado em Kiev eleva novamente as preocupações com segurança interna na Ucrânia, sobretudo entre membros dos serviços de inteligência e defesa. As investigações seguem em curso.
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