ESTUDO DA NASA: O CAMPO MAGNÉTICO DA TERRA E OS NÍVEIS DE OXIGÊNIO ESTÃO PROFUNDAMENTE CONECTADOS

Durante séculos, cientistas se maravilharam com a capacidade da Terra de sustentar vida enquanto os planetas vizinhos permanecem desertos e áridos. Mas um novo estudo inovador da NASA sugere que o segredo da habitabilidade da Terra pode estar mais fundo do que jamais imaginamos — não apenas em nossa atmosfera ou oceanos, mas no próprio núcleo derretido do nosso planeta.

Pesquisadores descobriram uma correlação impressionante entre a intensidade do campo magnético da Terra e os níveis de oxigênio atmosférico nos últimos 540 milhões de anos, levantando questões profundas sobre como o interior do nosso planeta molda a vida na superfície. Se confirmada, essa descoberta pode revolucionar nossa compreensão da história evolutiva da Terra — e até mesmo redefinir a busca por vida além do nosso sistema solar.

Pontos principais:

  • O campo magnético da Terra flutua de forma imprevisível, mas cientistas da NASA descobriram uma semelhança chocante entre essas flutuações e mudanças no oxigênio atmosférico que datam da explosão Cambriana.
  • O estudo sugere que o núcleo derretido da Terra — que gera o escudo magnético — pode desempenhar um papel inesperado na regulação dos níveis de oxigênio, crucial para sustentar a vida complexa.
  • Teorias tradicionais sugerem que campos magnéticos protegem atmosferas da radiação solar, mas novas descobertas sugerem conexões geofísicas mais profundas e inexplicáveis.
  • Supercontinentes como Pangeia podem ter influenciado tanto os picos de oxigênio quanto os picos geomagnéticos.
  • A descoberta desafia a ciência convencional da Terra, forçando os pesquisadores a reconsiderar suposições antigas sobre a habitabilidade planetária.

Um mistério magnético

O campo magnético da Terra não é apenas um guia de agulha de bússola — é um escudo cósmico. Gerada pelo turbilhão de ferro fundido no núcleo do planeta, essa fortaleza invisível desvia a radiação solar mortal, impedindo um destino semelhante ao de Marte, cujo fraco campo magnético condenou sua atmosfera. Mas, embora os cientistas debatam há muito tempo se os campos magnéticos preservam as atmosferas, este novo estudo revela algo muito mais estranho: a força magnética da Terra reflete os níveis de oxigênio.

“Descobrimos que esses dois conjuntos de dados — força geomagnética e oxigênio atmosférico — são muito semelhantes”, disse o geofísico da NASA Weijia Kuang, um dos autores do estudo. “A Terra é o único planeta conhecido que abriga vida complexa. As correlações que encontramos podem nos ajudar a entender como a vida evolui e se conecta ao interior do planeta.”

A onda de oxigênio que desafia a explicação

Há cerca de 250 a 350 milhões de anos, a Terra experimentou um pico bizarro de oxigênio — os níveis subiram quase 35%, em comparação com os 21% atuais. Estranhamente, o mesmo período viu um aumento sem precedentes na força geomagnética. Os pesquisadores suspeitam que isso não tenha sido uma coincidência, mas sim o resultado de mudanças planetárias colossais — possivelmente ligadas à ascensão e queda de antigos supercontinentes.

Supercontinentes como a Pangeia não apenas reorganizaram as massas de terra — eles alteraram o fluxo de calor do núcleo da Terra, o que pode ter turbinado o campo magnético. Simultaneamente, sua erosão e erosão podem ter liberado enormes pulsos de oxigênio no ar.

Mas os céticos argumentam que isso pode ser coincidência — 540 milhões de anos é apenas um breve panorama dos 4,5 bilhões de anos de história da Terra. Ainda assim, qual a probabilidade estatística de uma correlação tão perfeita acontecer por acaso? Menos de 0,1%.

Um campo magnético fraco pode significar menos oxigênio?

Uma implicação assustadora: se o campo magnético da Terra enfraquecer — uma possibilidade real durante inversões de polaridade — os níveis de oxigênio também poderão cair? A NASA ainda não tem certeza, mas o estudo alerta que a perda atmosférica causada pelo colapso da magnetosfera pode ter consequências mais amplas do que se pensava anteriormente.

“Não se trata apenas de bloquear o vento solar — há um ritmo planetário subjacente que ainda não compreendemos”, explicou Benjamin Mills, biogeoquímico da Universidade de Leeds. “Magnetismo e oxigênio podem estar dançando no mesmo ritmo geológico.”

As descobertas ecoam assustadoramente a Hipótese Gaia de James Lovelock — a ideia de que a Terra opera como um superorganismo autorregulado, ajustando a temperatura, a química e até mesmo o oxigênio para sustentar a vida. Embora Lovelock tenha enfrentado ceticismo, a descoberta da NASA sugere que a biosfera do interior profundo e da superfície da Terra pode de fato estar interligada de maneiras que a ciência está apenas começando a compreender.

Mais pesquisas são necessárias, mas uma coisa é certa: a Terra não é apenas uma rocha com vida. Pode ser um sistema vasto e interconectado onde ferro derretido, continentes em movimento e ar respirável fazem parte do mesmo equilíbrio cósmico.

 

Fonte: https://www.newstarget.com/2025-07-03-nasa-study-reveals-earths-magnetic-field-and-oxygen-levels-are-connected.html

 

 

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