Juliana Marins resistiu 32 horas depois de acidente, diz perícia

Peritos brasileiros concluíram que Juliana Marins, de 26 anos, sobreviveu por até 32 horas depois de sofrer quedas durante trilha de um vulcão no monte Rinjani, na Indonésia. A informação foi apresentada na 6ª feira (11.jul.2025), durante entrevista a jornalistas organizada pela DPU (Defensoria Pública da União) no Rio de Janeiro.

A necropsia realizada no IML (Instituto Médico Legal) do Rio determinou que a morte foi resultado de politraumatismo, com lesões extensas provocadas pelos impactos das quedas. O exame entomológico, baseado no estudo das larvas encontradas no corpo, foi usado para estabelecer o período em que a jovem permaneceu viva depois do acidente.

A investigação brasileira constatou que Juliana sofreu múltiplas quedas durante o incidente. Segundo os peritos, o último impacto causou ferimentos fatais. Depois, ela resistiu por, no máximo, 15 minutos.

A publicitária Juliana Marins caiu na cratera do vulcão Rinjani em 21 de junho. As equipes de resgate só conseguiram chegar até a jovem no dia 24, mas ela já havia morrido. O corpo foi resgatado em 25 de junho.

O corpo da brasileira chegou ao Brasil em 1º de julho, em um voo comercial. De lá, foi transportado para a Base Aérea do Rio de Janeiro em um avião da FAB (Força Aérea Brasileira).