Mulher gasta a herança deixada pelo pai e mata a mãe por mais dinheiro

Filha teria usado clorofórmio para asfixiar a mãe, tentou incendiar o corpo e roubou R$ 42 mil, talão de cheques e um carro. Investigação concluiu que crime foi motivado por interesse financeiro.

A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu que Patrícia Bittencourt, de 53 anos, matou a própria mãe, Mariana Arlete Santa Bittencourt, de 78, no município de Itajubá, localizado a cerca de 445 km de Belo Horizonte. O caso, que chocou a população local pela frieza e crueldade, foi publicado também pelo portal R7, que destacou os principais desdobramentos da investigação.

De acordo com a polícia, a motivação do crime foi financeira. Patrícia teria esgotado a herança deixada pelo pai — o promotor Luiz Irineu Bittencourt — e, em seguida, decidiu matar a mãe para conseguir mais dinheiro. As investigações apontam que Mariana foi morta por asfixia, causada por clorofórmio.

O crime ocorreu no dia 27 de abril. Segundo as autoridades, após assassinar a mãe, Patrícia tentou ocultar o crime ateando fogo ao corpo da vítima. No entanto, o incêndio carbonizou o cadáver apenas parcialmente. A tentativa de destruir evidências, no entanto, não foi suficiente para enganar os investigadores.

Durante a apuração do caso, a polícia descobriu que Patrícia subtraiu R$ 42 mil, um talão de cheques e um veículo da residência da mãe. Após o crime, a filha viajou para São Paulo e, ao retornar a Itajubá, fingiu ter encontrado a mãe já sem vida. A versão levantou suspeitas e, ao analisar o celular da acusada, os investigadores encontraram pesquisas sobre formas de asfixia e técnicas de ocultação de cadáveres.

Patrícia Bittencourt foi indiciada e segue presa preventivamente enquanto aguarda julgamento. A Polícia Civil reforçou que o caso está com o inquérito concluído, e que todas as evidências colhidas apontam de forma inequívoca para a autoria do crime por parte da filha.

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