Bordel retalia tarifaço de Trump: 50% a mais na cama para americanos

Gringo que quiser desfrutar com prostitutas brasileiras, é claro, vai pagar taxa de 50%. É o insuperável humor brasileiro

Em tempos de crise diplomática, tensão comercial e tarifaço de 50%, quem diria que a resposta mais criativa ao presidente norte-americano Donald Trump viria não do Itamaraty, mas sim de um cabaré cearense. Sim, senhoras e senhores: no Brasil, até a geopolítica entra no jogo da gozação — e da cobrança.

A repercussão do embate entre Trump e Lula, que teve como clímax a imposição de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, chegou onde ninguém esperava: ao Cabaré Thatys Drinks, um modesto, porém espirituoso, estabelecimento em Fortaleza (CE), especializado em proporcionar prazeres noturnos e, agora, lições de política internacional com sotaque nordestino e muita irreverência.

Circula nas redes sociais, e já virou sensação no X (antigo Twitter), um suposto recibo emitido no local, em que consta uma cobrança extra inusitada: “TARIFA DO TRUMP + 50% — (Cliente Americano)”, anotada à mão com capricho e devidamente somada ao total da conta. O papel também registra itens como “Skol latão”, “Preservativo” e “Programa completo” — ou seja, uma noite típica para quem busca mais que turismo de paisagem.

O “cliente americano”, não identificado, teria se surpreendido com a tal tarifa embutida, aparentemente uma espécie de “imposto de retaliação” improvisado, mas bem alinhado com a lógica da reciprocidade defendida pelo governo brasileiro. Afinal, se Trump resolve cobrar mais pelos nossos produtos, por que não fazer o mesmo pelos nossos serviços — digamos — mais íntimos?

A autenticidade do recibo ainda é um mistério, mas a criatividade é 100% genuína, do tipo que só o Brasil sabe produzir. A sátira ganhou as redes como um símbolo da capacidade do povo brasileiro de rir da própria desgraça, até mesmo quando ela envolve diplomacia internacional, desigualdade social e relações (muito) pessoais.

Enquanto diplomatas discutem na OMC e Lula ameaça retaliações formais, o bordel cearense já aplicou a sua: uma tarifa bem-humorada, inesperada e, convenhamos, de impacto. Afinal, cobrar mais de turista americano pode não mudar os rumos do comércio exterior, mas garante risadas, manchetes e, claro, memes.

Em um país onde o povo enfrenta a carestia com samba, a fome com piada e a inflação com memes, o “Imposto Trump” do cabaré é mais do que um recibo: é um documento histórico da resistência bem-humorada à desigualdade global.

Porque, no Brasil, até o sexo entra na conta da diplomacia — com juros, correção monetária e uma pitada de sarcasmo

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