Uma menina de 15 anos denunciou um caso de assédio sexual por um frequentador em espaço de paróquia na zona norte de Marília.
O crime, segundo a denúncia, ocorreu durante reunião na noite da quinta-feira na Paróquia São Sebastião. O acusado, que não é do clero e atua na comunidade como outros paroquianos, tem 46 anos.
A menina disse à Polícia Civil que enquanto circulava em espaços da paróquia o homem a abordou, beijou sua boca à força e tocou seu corpo.
Contou ainda que ao se livrar deixou o local e telefonou para a mãe, que foi a paróquia e saiu com a filha para ir à Polícia.
Disse ainda que o homem já manifestava comportamento inconveniente, mas que nunca pensou sofrer aquela situação dentro da paróquia.
Adolescentes e adultos participam em atividades, planejamento, organização e suporte, uma estrutura comum em diferentes instituições religiosas.
Em nota, a Diocese de Marilia disse que manifesta sua consternação com o fato e informa que está à disposição da Polícia para ajudar nas investigações.
Em função de ser caso em investigação, a nota trata caso como ‘suposto crime consumado de violação sexual’. E, além disso, destaca que colabora na apuração do caso.
“Evidenciamos que a Diocese de Marília não compactua com comportamentos que ferem a dignidade humana. Com toda a sociedade civil, espera a resolução da ocorrência.”
Em conclusão, diz que a Igreja Católica, por meio do bispo diocesano de Marília, Dom Luiz Antonio Cipolini, e do Pe. Claudinei de Almeida Lima, administrador paroquial de São Sebastião, se colocou ao lado da vítima e de seus familiares.
O homem deve responder a inquérito por ato libidinoso, mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade.
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