Em Uruará, no sudoeste do Pará, uma mulher, cuja identidade não foi revelada, foi presa em flagrante no sábado, 12, acusada de torturar outra mulher. O caso ganhou notoriedade após a circulação de um vídeo nas redes sociais que exibia cenas de extrema violência.
No vídeo, a vítima aparece nua, amarrada, com os cabelos cortados à força e sendo submetida a abusos, incluindo a introdução de objetos em suas partes íntimas.A Polícia Civil localizou o imóvel onde o crime ocorreu, na cidade de Pacajá, com o apoio de agentes da delegacia local.
O local foi isolado para perícia, e os policiais apreenderam duas pistolas, uma arma de fogo falsa, 25 munições, objetos utilizados na agressão e os cabelos cortados da vítima. A vítima foi encontrada viva, recebeu atendimento médico imediato e foi encaminhada para acolhimento e acompanhamento psicológico.
Exames periciais foram solicitados para embasar a investigação.Segundo a vítima, o crime teria sido motivado por ciúmes, relacionados a um suposto envolvimento com o companheiro da agressora. Após o ato, a suspeita fugiu para Uruará, mas foi localizada com o auxílio do Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) de Tucuruí e outras forças policiais da região.
Ela foi conduzida à delegacia de Uruará e autuada em flagrante por tortura.Comentários:Este caso é profundamente chocante e expõe a gravidade da violência motivada por questões pessoais, como ciúmes, que culminam em atos extremos de crueldade. A tortura descrita, com requintes de humilhação e violência física e psicológica, reflete uma violação gravíssima dos direitos humanos.
A divulgação do vídeo nas redes sociais, embora tenha contribuído para a rápida ação policial, levanta questões éticas sobre a disseminação de conteúdos sensíveis, que podem revitimizar a pessoa agredida e banalizar a violência.A resposta da Polícia Civil foi ágil, com a localização do imóvel, apreensão de evidências e prisão da suspeita, o que demonstra a importância de uma atuação coordenada entre diferentes forças policiais.
A apreensão de armas e munições no local do crime sugere um contexto de maior periculosidade, o que reforça a necessidade de investigações detalhadas para esclarecer se há outros envolvidos ou crimes relacionados.A motivação por ciúmes, apontada pela vítima, evidencia como conflitos interpessoais mal resolvidos podem escalar para atos extremos, especialmente em contextos de violência de gênero.
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