Delação de Cid teria sido anulada na Lava Jato, diz Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta 3ª feira (15.jul.2025), em entrevista ao Poder360, que se a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid fosse na operação Lava-Jato, “teria sido anulada há muito tempo”.

Segundo Bolsonaro, uma delação premiada é “espontânea”, e a de Mauro Cid não é. O tenente-coronel é ex-ajudante de ordens do ex-chefe do Executivo.

Essas declarações de Bolsonaro foram dadas durante uma entrevista ao vivo nesta 3ª feira (15.jul) e transmitida no canal do YouTube deste jornal digital para as jornalistas Simone Kafruni, secretária de Redação assistente, e Mariana Haubert, editora sênior.

Para assistir à entrevista completa, acesse o canal do Poder360. Assista à íntegra:

 

PGR PEDE CONDENAÇÃO

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) falou ao Poder360 1 dia depois de a PGR (Procuradoria Geral da República) pedir sua condenação por tentativa de golpe de Estado.

Para Paulo Gonet, Bolsonaro deve ser condenado pelos crimes de liderar organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado pela violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima, e deterioração de patrimônio tombado. Leia a íntegra da denúncia (PDF – 5 MB).

A PGR pediu também a condenação de outros 7 réus:

  • Alexandre Ramagem (PL-RJ), deputado federal e ex-diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência);
  • Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
  • Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;
  • Augusto Heleno, ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República);
  • Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
  • Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
  • Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil.

Saiba mais: