Julho Amarelo: alta incidência de hepatite D acende alerta

O mês de julho é dedicado à conscientização sobre as hepatites virais. Por isso, especialistas reforçam a importância da prevenção, testagem e vacinação, especialmente na Região Norte, que concentra 72% dos casos de hepatite D no Brasil, segundo o Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais 2025, divulgado pelo Ministério da Saúde.

Entenda sobre a hepatite:

Considerada rara e silenciosa, a hepatite D ainda representa um desafio para áreas remotas da Amazônia Legal e está diretamente relacionada à presença do vírus da hepatite B.

Segundo o gastroenterologista José Marcos, o controle da hepatite B, por meio da vacinação e do acompanhamento dos pacientes, é uma das principais estratégias para enfrentar a doença.

Apesar da redução de casos de hepatite A na região, graças à vacinação infantil, o médico alerta que ainda é preciso manter atenção, especialmente em locais com acesso precário a saneamento básico. A hepatite A é transmitida pelo contato com fezes, geralmente por meio de água ou alimentos contaminados. Para se proteger, é importante manter hábitos básicos de higiene, como lavar bem as mãos e os alimentos antes de consumir.

Já a hepatite C preocupa pelas formas de transmissão, geralmente por contato com sangue contaminado, como no compartilhamento de agulhas, alicates de unha ou materiais de tatuagem. A hepatite B, além de sexualmente transmissível, também pode ser passada de mãe para filho durante o parto.

Sintomas:

Os principais sintomas das hepatites virais incluem fadiga, febre, tontura, vômito, dor abdominal, urina escura e pele amarelada. No entanto, muitas vezes os sinais são confundidos com gripes ou viroses.

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