A Escola Bosque, localizada em Outeiro, vai passar pela maior reforma da história. Com mais de R$ 6 milhões em investimentos, a unidade da rede municipal tem proposta para ser transformada em escola bilíngue, com salas climatizadas, nova estrutura elétrica e acesso à internet rápida via Starlink. A ordem de serviço foi assinada nesta terça-feira (15) pelo prefeito de Belém, Igor Normando.
“Vamos revitalizar todas as salas de aula, climatizar, colocar novas carteiras, armários, tudo isso para dar mais dignidade aos estudantes. É o maior investimento já feito aqui desde a sua fundação”, afirmou o prefeito.
O projeto prevê a reestruturação completa de espaços internos e externos da escola, incluindo revisão dos telhados, substituição das redes elétrica e hidráulica, e melhoria na acessibilidade. A proposta, segundo o secretário de Educação Patrick Tranjan, é transformar os 12 hectares da escola em um ambiente que dialogue com o projeto pedagógico.
“Todo esse território precisa estar integrado ao currículo escolar. Aprender acontece dentro e fora da sala”, pontuou.
Além da reforma estrutural, o pacote inclui transporte escolar noturno e a inclusão do açaí na merenda, como forma de valorizar a cultura alimentar local. Para a gestora Aline Rodrigues, a reforma é um marco inédito: “Desde a inauguração, nunca tivemos uma reforma tão ampla. É uma conquista para toda a comunidade.”
Apesar da celebração oficial, o evento foi marcado por um momento de tensão. Alunos da escola abordaram o prefeito no local e o questionaram sobre diversas questões relacionadas à gestão e às obras. A abordagem evidenciou insatisfações e uma cobrança direta por parte dos estudantes.
Entre os questionamentos feitos pelos alunos durante a visita do prefeito, um deles chamou atenção: o temor de que a Escola Bosque fosse fechada. Em resposta, Igor Normando publicou um vídeo nas redes sociais com a legenda.
“Pra quem disse que a Escola Bosque ia fechar, se prepara e vem conhecer a maior reforma da história da escola!” Na publicação, o prefeito destacou o início da requalificação completa da unidade, que vai beneficiar mais de 1.300 alunos com ensino bilíngue, internet de alta velocidade, mais acessibilidade e conforto, mudanças que, segundo ele, não ocorriam desde a fundação da escola, em 1996.
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