Repórter pisa acidentalmente em corpo de adolescente desaparecida durante cobertura de afogamento – Vídeo

Durante a cobertura de um caso de afogamento no Rio Mearim, na cidade de Bacabal, no interior do Maranhão, uma cena inusitada e trágica foi registrada: o repórter Lenildo Frazão, do perfil local Eita Bacabal, acabou pisando, sem saber, no corpo da adolescente Raíssa, de 13 anos, que estava desaparecida desde o dia anterior (29/6). O caso foi amplamente repercutido nas redes sociais após o vídeo da transmissão ao vivo viralizar. O jornal O Liberal também publicou a matéria sobre o caso.

Nas imagens, Frazão aparece dentro do rio, tentando mostrar a profundidade da área onde a jovem havia desaparecido. Durante a transmissão, o repórter comenta: “Eu acho que tem um negócio aqui no fundo da água”. Em seguida, visivelmente desconcertado, ele recua e diz: “Não, eu não vou não, tenho medo”. Momentos depois dessa fala, o Corpo de Bombeiros intensificou as buscas no ponto exato onde o repórter havia entrado e, ainda na manhã do dia 30, o corpo da menina emergiu à superfície.

Entenda o caso

Raíssa estava brincando com amigas nas margens do Rio Mearim no dia 29 de junho, quando entrou na água para nadar e não retornou. O desaparecimento deu início a uma operação de busca coordenada pelo Corpo de Bombeiros, com apoio de mergulhadores especializados. A tragédia mobilizou moradores da região e ganhou repercussão nas redes sociais e na imprensa local.

No dia seguinte, durante a cobertura ao vivo feita por Lenildo Frazão, o momento em que ele percebe algo submerso foi determinante para o desfecho do caso. Segundo o próprio repórter, ele acreditou ter tocado em algo que “parecia um braço”, mas não conseguiu identificar do que se tratava. Pouco depois, o corpo da adolescente foi localizado exatamente no mesmo ponto.

De acordo com a Polícia Civil do Maranhão e o Instituto Médico Legal (IML), a morte foi registrada como acidental por afogamento, sem sinais de violência.

Luto e comoção

A comoção tomou conta da cidade de Bacabal. A escola onde Raíssa estudava decretou luto oficial de três dias. Professores, colegas e familiares organizaram uma vigília em homenagem à adolescente, marcada por orações, cartazes e velas. O enterro da jovem aconteceu no fim da tarde do dia 30 de junho e contou com grande participação da comunidade, que prestou suas últimas homenagens à menina.

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