Documentos bombásticos da CIA, desclassificados esta semana durante a campanha de divulgação do caso JFK pelo presidente Trump, confirmam que Lee Harvey Oswald foi recrutado por um agente de guerra psicológica de alto escalão da CIA, George Joannides, meses antes de assassinar o presidente Kennedy. O memorando de 1963 expõe o contato secreto da agência com Oswald, alimentando suspeitas de longa data sobre o envolvimento da CIA no assassinato.
Divulgado na quinta-feira, o memorando detalha que Joannides, um subchefe da filial da CIA em Miami, recebeu uma identidade secreta como “Howard Mark Gebler”, além de endereço e carteira de motorista falsos. Essa revelação, parte de um esforço mais amplo para desvendar verdades ocultas sobre a morte de JFK, intensifica as questões sobre o papel da CIA e a extensão de sua manipulação de Oswald até o trágico evento.
O Infowars.com relata: Axios explica: “Até quinta-feira, a agência negou que Joannides fosse conhecido como ‘Howard’, o nome oficial do contato da CIA que trabalhou com ativistas de um grupo anticomunista que se opunha ao ditador cubano Fidel Castro, chamado Diretório de Estudantes Cubanos [DRE]”, um grupo secretamente financiado e dirigido pelo braço da CIA de Joannides.
Membros do DRE confrontaram Oswald em 9 de agosto de 1963, enquanto ele distribuía panfletos pró-Castro em Nova Orleans, poucos meses antes do assassinato de 22 de novembro.
Oswald também debateu com ativistas do DRE no final daquele mês, reforçando sua imagem de simpatizante comunista – um ano e meio após o plano de falsa bandeira proposto pelo Pentágono, a Operação Northwoods, que visava atribuir a culpa de atos terroristas ao regime de Castro para justificar a derrubada militar de Cuba. Esse plano, que o presidente John F. Kennedy acabou rejeitando, seguiu-se à fracassada invasão da Baía dos Porcos pela CIA apenas um ano antes.
Mais tarde, Joannides e outros dentro da CIA ajudaram a esconder seu papel, retardando solicitações de documentos, desorientando investigadores do Congresso e conduzindo “operações secretas” com a intenção de minar investigações.
O documento bombástico surge depois de divulgações anteriores já terem mostrado que a CIA mentiu sob juramento quando questionada sobre o DRE durante depoimentos anteriores no Congresso, relata o Axios:
Todos os registros divulgados até agora mostram como a CIA mentiu sobre o financiamento ou envolvimento com o DRE. Isso inclui as interações da agência com a Comissão Warren (1964), o Comitê Church (1975), o Comitê Seleto da Câmara sobre Assassinatos (1977-78) e o Conselho de Revisão de Assassinatos (até 1998).”
O Axios observa, enquanto o memorando desmascara a identidade de Joannides: “Os novos documentos não lançam nenhuma luz adicional sobre o assassinato de Kennedy nem resolvem a controvérsia sobre se Oswald agiu sozinho. Também não há nenhuma evidência que mostre por que a CIA encobriu os laços de Joannides com a DRE.”
A divulgação do documento, que esclarece a suspeita de envolvimento oculto da CIA no assassinato, foi comemorada como uma vitória em transparência para o governo Trump, inclusive pela deputada Anna Paulina Luna (R-Fla.), que preside a Força-Tarefa do Comitê de Supervisão da Câmara sobre Desclassificação de Segredos Federais.
O post DOCUMENTOS CONFIRMAM QUE LEE HARVEY OSWALD FOI RECRUTADO PELA CIA MESES ANTES DO ASSASSINATO DE JFK apareceu primeiro em Planeta Prisão.