Mais uma vez, a perigosa combinação entre álcool e conflito revela seu desfecho costumeiro: cadeia para um e cemitério para outro. Nas primeiras horas desta quarta-feira (16), Cleyton Sousa Pereira perdeu a vida após uma discussão em meio a uma bebedeira no Projeto de Assentamento Balão, na Vicinal 3, zona rural de Marabá, sudeste do Pará.
Segundo a Polícia Civil, a briga começou pouco depois da meia-noite, enquanto Cleyton bebia com outros moradores da região. Em meio ao clima tenso, ele foi atingido por um objeto contundente, desferido com violência. Familiares ainda tentaram socorrê-lo e o levaram ao Hospital Municipal de Marabá (HMM), mas ele não resistiu aos ferimentos.
A polícia foi acionada por volta das 6h30 da manhã e deu início às investigações. O caso está sendo conduzido pelo delegado Leandro Benício, que tenta identificar o autor do golpe fatal e entender o que motivou a violência.
Infelizmente, esse tipo de caso é mais comum do que parece. Em muitas comunidades do interior, a mistura explosiva de cachaça e desentendimento vira combustível para crimes passionais, brigas mortais e tragédias familiares.
A falta de controle emocional, somada à ausência de policiamento constante e ao consumo abusivo de álcool, transforma momentos que poderiam ser apenas tensos em desfechos irreversíveis. O padrão se repete: alguém acaba na prisão e outro, sob a terra. E a pergunta que sempre fica é — até quando?
The post Em Marabá, cachaçada mortal appeared first on Ver-o-Fato.